Ferrari reconhece que meta de duas vitórias na temporada 2015 “é mais ambiciosa do que realista”

Maurizio Arrivabene admitiu que a meta de vencer duas corridas é ambiciosa, mas disse que isso não significa que não é realista. O dirigente, entrentanto, ressaltou que todos os objetivos que o time tinha para a pré-temporada foram atingidos

Com a Mercedes indicando continuar bem à frente das adversárias ao final da pré-temporada, o chefe da Ferrari admite que a meta de vencer duas corridas em 2015 “é mais ambiciosa do que realista”. Mas não deixa de sonhar.

 
A impressão geral é que a equipe italiana deu um bom passo à frente com a SF15-T e o motor deste ano, e com isso Maurizio Arrivabene concorda. O novo comandante também está contente com a preparação que foi feita ao longo dos testes, que atingiu todos os objetivos inicialmente traçados.
Maurizio Arrivabene acompanhou a Ferrari nos testes da F1 em Barcelona (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
“A meta é mais ambiciosa do que realista”, disse Arrivabene, que não revisou o objetivo com o encerramento dos testes. “Não vou desejar má sorte para a Mercedes, mas você nunca sabe. O mais importante é estar por perto. A meta é ambiciosa, mas isso não quer dizer que deixa de ser realista.” 
 
O ano de 2014 foi o primeiro desde 1993 em que a escuderia de Maranello passou em branco. O melhor resultado foi o segundo lugar de Fernando Alonso no GP da Hungria. Em 2013, Alonso venceu duas vezes.
 
Com “alguma ideia” de como será a divisão de forças nas primeiras corridas do ano, Arrivabene não dá muita importância a isso. Nos tempos, a Ferrari pintou como a terceira força, pouco atrás da Williams. Mas o chefe considera mais importante que o time siga concentrado no próprio trabalho.
 
“Eu estou escutando os pilotos. Kimi comparou com o nosso carro do ano passado, e Seb, com seu velho time. E eles disseram que podem sentir uma melhora. É honesto dizer que os outros não estão dormindo. Precisamos medir a melhora real na Austrália. Lá, você precisa andar sério”, afirmou.
 
“Temos alguma ideia, mas todos estão trabalhando com diferentes configurações. A única coisa certa é que a Mercedes está lá. Isso está claro. Quanto ao resto, não queremos nos distrair segundo os tempos, seguindo os outros. Queremos seguir o nosso programa. Acho que a disciplina e a concentração são o primeiro passo para o sucesso”, alertou.

Por fim, o chefe ressaltou que sua intenção é que a equipe faça uma melhora contínua ao longo do ano, sem estabelecer prazos para que grandes avanços. O presidente Sergio Marchionne havia dito que provavelmente só no GP da Espanha será possível conferir o real potencial do carro, e Arrivabene entendeu isso como um recado. "É uma mensagem para nós", falou.

 
O GP da Austrália acontece no dia 15 de março, em Melbourne.
COMO CADA UM CHEGA

A pré-temporada da F1 terminou. Foram 12 dias de pista em que as equipes se concentraram em diferentes programas para avaliar os carros com os quais vão disputar a temporada 2015. Agora, restam poucos dias para que tudo seja preparado na fábrica e despachado para Melbourne, na Austrália. O GRANDE PRÊMIO traz um análise equipe por equipe, com as escuderias ordenadas pela quilometragem percorrida, do trabalho realizado na pré-temporada.

DESCAMUFLADO

A pintura camuflada que teve como inspiração um capacete usado por Sebastian Vettel no GP da Itália de 2014 e foi usada nos testes agradou bastante, mas já é coisa do passado. Um dia depois do encerramento da pré-temporada, a Red Bull apresentou as cores que o RB11 carregará ao longo da temporada 2015 do Mundial de F1 — e sem grandes surpresas. O azul e o roxo que predominaram nas últimas temporadas novamente serão as cores oficiais da marca de bebidas energéticos no Mundial.

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