Ferrari se mostra rápida, Red Bull tem ritmo de corrida mais consistente e Mercedes não diz a que veio no Bahrein

A Ferrari demostrou velocidade nesta sexta-feira (6) no Bahrein e ratificou que está pronta para lutar pela vitória. A Red Bull, por sua vez, se colocou como ameaça ao apresentar o ritmo mais constante entre as ponteiras. Já a Mercedes foi discreta e ainda parece que não se entendeu com a pista barenita

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A sexta-feira (6) de treinos livres no Bahrein foi da Ferrari. A equipe italiana mostrou, uma vez mais, que se tem as manhas mesmo da pista de Sakhir e soube dosar bem o desempenho entre as duas sessões. Na atividade que vale mesmo, o time colocou seus dois carros à frente, com Kimi Räikkönen sendo mais veloz que Sebastian Vettel. A margem, entretanto, foi pequena apenas 0s011. Os tempos vieram em cima dos pneus supermacios – a versão mais mole do fim de semana. Além deles, a Pirelli entrega às equipes para a etapa barenita os macios (amarelos) e os médios (brancos). Os homens de Maranello deram preferência para os compostos mais macios hoje. 

 
Quer dizer, ainda que a Mercedes dê um passo à frente no sábado, como normalmente acontece, apesar do desempenho discreto nesta sexta-feira, a esquadra vermelha apresentou uma performance em ritmo de classificação, que a coloca em uma posição forte para a disputa da pole – até melhor do que esteve na Austrália. E na parte final da sessão, quando as equipes se dedicam à simulação de corrida, o rendimento foi bastante bom também. 
Kimi Räikkönen liderou o treino desta sexta-feira no Bahrein. Mas teve um problema (Foto: Reprodução)
Na verdade, a Ferrari conseguiu o segundo melhor desempenho em corrida. Durante os ensaios, a dupla ferrarista mostrou uma performance bem semelhante. No início do stint com os supermacios, Vettel e Räikkönen cravavam voltas com média de 1min35s9. Depois, vieram constantemente virando na casa de 1min36s2, 1min36s3. O finlandês, entretanto, perdeu a chance de andar com os macios de tanque cheio. O problema na roda na hora da troca dos pneus, já no finzinho do treino, acabou encerrando antes da participação do #7.
 
Diante desse cenário, Vettel foi mais cuidadoso ao falar do resultado geral dos treinos livres. "Foi apenas o primeiro dia, assim que é difícil dizer onde estamos. Mas posso falar que fizemos progressos. Ainda precisamos melhorar em ritmo de corrida. Buscamos nos preparar para a classificação, que é onde precisamos levar o carro ao limite, porém cometemos alguns erros. De qualquer forma, é difícil tirar conclusões. A questão é que estamos focando em nós mesmo agora", explicou o tetracampeão, que lidera o Mundial após a vitória na abertura do campeonato, há duas semanas, na Austrália.
 
Líder da tabela de tempos, Räikkönen seguiu o companheiro. "Nossos tempos estão bons. Mas não dizem muito. De qualquer forma, temos muito trabalho pela frente", disse.
 
Assim, é possível dizer que a Ferrari ainda precisa ajustar o ritmo de corrida. Algo que a Red Bull parece já dominar depois desta sexta-feira. Ninguém foi mais consistente do que os pilotos da equipe austríaca. Apesar da falha elétrica no TL1 que encurtou o tempo de pista hoje, Max Verstappen tirou muito proveito da segunda sessão, alcançando o quinto melhor tempo. Daniel Ricciardo, que liderou a primeira atividade do dia, foi o sexto. Mas não se iludam com essas marcas, a esquadra está mais forte do que parece. E isso ficou claro durante as simulações do TL2. Ambos os pilotos andaram na casa de 1min35s6 em cima dos pneus supermacios, como um reloginho. As primeiras voltas do stint vieram sempre em 1min35s baixo. 

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Max Verstappen foi o quinto mais rápido (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
O único ponto de maior atenção foi quanto ao ritmo de classificação. De fato, os energéticos não se mostraram os mais velozes. Max chegou a reclamar da velocidade em reta. Por isso, apesar da satisfação com o desempenho de corrida, a preocupação com a definição do grid ficou nítida entre a dupla. "O equilíbrio do carro parece muito bom e o ensaio de prova foi bastante positivo. E fiquei feliz em ver que a pouca degradação dos pneus. Só que agora precisamos encontrar uma maneira de melhorar em classificação, para que seja possível nos colocar em uma boa posição para o domingo", falou Max.
 
"Estou confiante de que temos um bom carro e, amanhã, tenho certeza de que vamos mostrar que somos melhores do que esse sexto lugar. E espero que possamos fazer o mesmo na corrida", completou Ricciardo.
 
Já a Mercedes viveu uma sexta-feira que lembrou os melhores dias do W08 em sua versão diva. Em nenhum momento a equipe prata se mostrou veloz o suficiente. Não liderou nenhuma das sessões, e o ritmo de prova foi o pior entre o frio-de-ferro. Tanto é assim que Valtteri Bottas andou na casa de 1min36s0, enquanto Lewis Hamilton foi 0s3 mais lento. É claro que a equipe não se perdeu em configuração, mas, certamente, vem enfrentando um pouco mais dificuldade para se entender com essa pista árabe. O desempenho prova parece preocupar mais, já que Hamilton acabou atrapalhando em seus giros mais velozes. Ainda assim, existe certa apreensão nas garagens, como atesta o diretor-técnico James Allison.
 
"Embora tenhamos cumprido todo o nosso programa técnico, esse não foi um bom dia do ponto de vista do desempenho. Temos mais a fazer durante a noite, até descobrirmos uma forma de melhorar a performance em classificação e corrida. A base é boa, mas não encontramos o tipo de vantagem que tínhamos em Melbourne", explicou o engenheiro.

E agora ainda há um aspecto a mais que põe pressão na Mercedes: a equipe decidiu mudar a caixa de câmbio do carro de Hamilton. A alteração, em caráter emergencial, vai fazer o piloto inglês perder cinco posições no grid de largada. 

Lewis Hamilton vai perder cinco posições no grid (Foto: AFP)
Do que fica da análise do desempenho, é que, se a esquadra prata realmente estiver fora daquela janela de performance apresentada no Albert Park, o GP do Bahrein tende a apresentar uma batalha mais acirrada entre as três ponteiras, com ligeira vantagem para a Red Bull. 
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