FIA ratifica redução de prazo e taxa para pedidos de revisão das equipes da F1
A Federação Internacional de Automobilismo confirmou mudanças no regulamento já para 2024: menor prazo para protestos, taxas para pedios de revisão e proibição de sinalizadores e fogos de artifícios
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) revisou o Códio Esportivo Internacional e confirmou mudanças importantes já para a Fórmula 1 2024. A principal delas é em relação aos pedidos de revisão. Agora, a entidade diminuiu o tempo para as equipes: terão 96 horas (ou quatro dias) após o fim do evento para solicitarem análises do órgão regulador – anteriormente, o prazo era de 14 dias.
Em novembro, a revista inglesa Autosport informou que a mudança foi discutida antes do pedido feito pela Haas em relação às infrações aos limites de pista cometidas por alguns pilotos durante o GP dos Estados Unidos. Além do time americano, Aston Martin, Ferrari e McLaren foram algumas das equipes que solicitaram mudanças nos resultados finais das etapas da Arábia Saudita, Austrália e Áustria, respectivamente — no caso do time de Lawrence Stroll, o pódio de Fernando Alonso foi recuperado.
Relacionadas
Agora, os times precisarão pagar uma taxa, que só será reembolsada à equipe se o direito de revisão for mantido pelos comissários. O valor será definido a cada ano e o caução já está previsto nessa atualização do regulamento – de acordo com a publicação da Autosport em novembro, a entidade cobraria € 6 mil (cerca de R$ 31 mil) pela revisão, o que ainda não foi confirmado.
“O prazo em que uma petição de revisão pode ser apresentada expira após 96 horas do final da etapa em questão, exceto nas circunstâncias em que os comissários considerem que seria impossível o cumprimento do prazo de 96 horas. Se for o caso, os comissários poderão prorrogar este prazo em não mais de 24 horas”, afirmou o órgão regulador.

O teto das multas distríbuidas pelos comissários também aumentou. Antes, o limite era de € 250 mil (mais de R$ 1,3 milhão). Agora, pode chegar a € 1 milhão na F1 (mais de R$ 5,3 milhões) e € 750 mil (R$ 3,9 milhões) em outros campeonatos da FIA.
Outra mudança é em relação a fogos de artíficios e sinalizadores. Estão estritamente proibidos, levando em consideração as preocupações de saúde e segurança do Conselho da União Europeia. O regulamento diz agora que será considerada uma violação “a posse e/ou uso de produtos pirotécnicos em eventos da FIA por seus participantes, exceto se tiverem autorização por escrito da FIA”.
Com a temporada encerrada, a Fórmula 1 retorna apenas no ano que vem, no dia 2 de março, com a estreia do campeonato no GP do Bahrein.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

