Fórmula 1 retoma conversa e volta a discutir aumento das corridas sprint para 2023

FIA e Fórmula 1 querem muito que número de corridas sprint seja dobrado muito em breve. Por isso, retoma debate com equipes e vê caminho mais fácil

FÓRMULA 1 2022: TUDO SOBRE A CORRIDA DA F1 EM ÍMOLA | BRIEFING

A Fórmula 1 quer aproveitar o GP da Emília-Romanha do último fim de semana para retomar as conversas e, se possível, efetuar uma votação com relação ao aumento do número de corridas sprint na temporada 2023. Ross Brawn, diretor-esportivo do Mundial, confirmou que as conversas vão seguir já nos próximos dias e a intenção é dobrar a quantidade e preparar o calendário do ano que vem com seis corridas sprint.

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Confira classificação da Fórmula 1 após GP da Emília-Romanha, em Ímola

O desejo de Fórmula 1 e FIA era ter realizado este aumento já para em 2022, mas como a última corrida sprint do ano passado aconteceu no Brasil, já no fim do ano, qualquer mudança no campeonato já inteiramente planejado do ano seguinte precisaria da concordância de oito das dez equipes, a chamada súper maioria. Embora ninguém tenha dado nome aos bois quanto a quem ficou fora, o que se sabe é que as equipes maiores bloquearam por questões financeiras.

Agora, entretanto, ainda está cedo e o campeonato 2023 não foi desenhado. Uma confirmação na reunião da Comissão da F1, na próxima semana, precisaria de apenas uma maioria simples. A F1 acredita ter este número.

“Na terça-feira, queremos discutir aumentar para seis. Não sabíamos bem o que aconteceria com os carros antigos, no ano passado, mas acho que isso já está na filosofia dos novos carros. Dá para ver o sucesso”, apontou.

Ross Brawn é o diretor-esportivo da F1 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

“Estou otimista que todos enxergam o valor e o que entrega aos fãs. O que todos temos de lembrar sobre as corridas sprint é que rende uma ótima sexta-feira também. Com uma classificação na sexta-feira, temos três dias de atividades para os fãs. Não tem como ignorar”, afirmou.

“O que eu gostaria é que fizéssemos pelo menos garantir as seis corridas e, depois das três deste ano, ver se há algum desenvolvimento que queremos fazer no formato. Mas gostaria de confirmar logo seis corridas, deixar dito e feito, e, então discutir mudanças no formato e ver o que podemos considerar”, avaliou o diretor da Fórmula 1.

“As seis corridas precisam passar por uma maioria simples e qualquer mudança feita daqui a alguns meses vai precisar de uma súper maioria, então oito equipes vão precisar concordar [além dos 20 representantes de FIA e FOM, que estão de acordo]. É importante garantir isso. Depois, no futuro, teremos a possibilidade de desenvolver ainda mais”, finalizou.

A Fórmula 1 retorna em duas semanas, entre os dias 6 e 8 de maio, para a estreia do esperado GP de Miami.

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