GM acompanha Andretti e diz que “continua trabalhando intensamente” para entrar na F1

Eric Warren, diretor-executivo da General Motors, destacou os avanços no desenvolvimento da unidade de potência e garantiu que a montadora norte-americana vai ingressar no grid da Fórmula 1 "de uma forma ou de outra" em 2028

Depois de a Andretti confirmar que continua trabalhando a todo vapor para ingressar no grid da Fórmula 1 na temporada 2026, agora foi a vez da General Motors, parceira da equipe norte-americana no projeto, afirmar que permanece “desenvolvendo intensamente” a unidade de potência para o novo regulamento, visando uma possível entrada em 2028.

Ao contrário do que poderia se imaginar, a saída de Michael do cargo de CEO da Andretti Global — função agora exercida por Daniel Towriss — não colocou um ponto final no interesse da empresa em fazer parte da principal categoria do automobilismo. Na última quinta-feira (10), o jornalista Mat Coch, do portal australiano SpeedCafe, informou que a Andretti está em processo avançado de desenvolvimento do carro e deve ter um chassi preparado para enfrentar os testes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ainda em dezembro deste ano.

Se o trabalho continua firme e forte na concepção do bólido, a situação da unidade de potência não está muito diferente. Apesar da forte oposição por parte do Formula One Group e das equipes, a GM permanece confiante de que estará competindo na categoria principal do automobilismo mais cedo ou mais tarde e, por isso, não parou nem por um instante de desenvolver o motor para 2028 — ano em que pretende ingressar no grid sob a nomenclatura da Cadillac.

“Continuaremos acompanhando o processo para entrar na F1. Estamos trabalhando nisso há dois anos e já estamos desenvolvendo intensamente o motor e o carro. Já houve algumas reuniões positivas e… de uma forma ou de outra, estaremos lá”, garantiu Eric Warren, diretor-executivo da GM Motorsport Competition à revista francesa Auto Hebdo.

Andretti continua trabalhando para entrar na F1 mesmo após saída de Michael Andretti do cargo de CEO (Foto: IndyCar)

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Como a GM planeja ingressar na classe rainha apenas dois anos após o início do novo conjunto de regras, a Andretti-Cadillac chegou a ter um pré-contrato com a Renault para que a montadora francesa fornecesse os motores em 2026 e 2027. Porém, com o fim dos trabalhos na fábrica em Viry-Châtillon, a candidata à vaga de nova equipe teria de buscar um novo parceiro para os primeiros anos.

Fórmula 1 volta entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin.

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