GP Recomenda: cinco bons motivos para não se perder o GP do Azerbaijão, oitava etapa da temporada 2017 da F1

Depois da visita à América do Norte, a F1 está de volta ao Velho Mundo e agora se prepara para a primeira edição do GP do Azerbaijão – na verdade, a etapa em Baku, realizada no ano passado tinha a nomenclatura de GP da Europa. E o GRANDE PRÊMIO listou cinco motivos para acompanhar a prova azeri

1. O CONTRA-ATAQUE
 
A Ferrari chegou ao Canadá embalada pela dobradinha conquistada em Mônaco, no fim de maio. Tanto que liderou dois dos três treinos livres, mas Lewis Hamilton bateu os carros vermelhos com desempenho espetacular na classificação, obtendo a pole em Montreal. Sebastian Vettel ainda se colocou em segundo no grid, mas a corrida acabou sendo mais dramática do que os ferraristas imaginavam. Um incidente logo na largada jogou o líder do campeonato lá para trás, o obrigando a fazer uma prova de recuperação até a quarta colocação. A vitória ficou com Hamilton, que agora tem 12 pontos apenas de desvantagem. Assim, é possível pensar que os italianos vão chegar a Baku mordidos.
 
E a curta história do agora GP do Azerbaijão – no ano passado, era a etapa da Europa – mostra que a Ferrari se deu bem no rápido circuito de pouco mais de 6 km. Vettel, inclusive, foi ao pódio em 2016. Já Hamilton viveu um fim de semana para esquecer. Sem nunca ter se encontrado na pista azeri, o tricampeão sofreu acidentes e teve desempenho bem aquém, o que apenas deixou o caminho livre para mais uma vitória do então líder, Nico Rosberg. 
 
Aí está a esperança da Ferrari para voltar a encabeçar o pelotão.
Nico Rosberg e a Mercedes venceram no ano passado (Foto: Mercedes)
2. PARA EQUILIBRAR A GANGORRA
 

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Se por um lado a performance de Lewis Hamilton em Baku não foi das melhores, por outro a Mercedes não tem do que reclamar do que conseguiu no ano passado. Com Nico Rosberg inspirado, a equipe dominou a etapa no Azerbaijão, usando toda a característica de alta velocidade da pista a seu favor. O alemão não teve adversários. Então, é nesse retrospecto que os prateados confiam também para tentar equilibrar a disputa com a Ferrari.
 
E a Mercedes tem outros fatores positivos. O traçado veloz e de longas retas deve também favorecer o W08 de entre-eixos mais longo. Além disso, a Pirelli vai levar à pista urbana os pneus supermacios, macios e médios – uma combinação que parece também mais adequada ao carro prata. Talvez uma das únicas preocupações esteja nas altas temperaturas do asfalto. 
 
3. MAIS UM CAPÍTULO DO CALVÁRIO
 
Nos estágios finais da corrida do Canadá, disputada há pouco mais de uma semana, Fernando Alonso teve de abandonar a prova quando caminhava para somar seu primeiro ponto em 2017. Uma vez mais, a causa do infortúnio foi o motor da Honda. Por isso, o espanhol já espera um fim de semana complicado no Azerbaijão.
 
Fernando Alonso quebrou no hairpin (Foto: Reprodução)
Além de tentar driblar a falta de confiabilidade da Honda, a McLaren também terá de lidar com a ausência de potência em uma pista rápida e de longas retas, que pedem maiores velocidades. 
 
4. A FORÇA EM ROSA 
 

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A Force India segue com desempenho sólidos em 2017. Depois de superar a Williams no ano passado e crescer ainda mais nesta temporada, a equipe indiana chega a Baku também no centro do furacão, especialmente depois da discussão sobre ordens de equipe que protagonizou com seus pilotos nas voltas finais do GP do Canadá.

Em Montreal, a teimosia de Sergio Pérez – que não aceitou dar passagem ao companheiro Esteban Ocon, para que este tentasse a terceira colocação de Daniel Ricciardo – tirou a chance da esquadra de chegar ao pódio, mas agora o time se vê novamente com uma oportunidade à frente. Foi no Azerbaijão, em 2016, que a Force India apresentou uma grande performance para conseguir o segundo pódio da temporada 2016, com Pérez na terceira colocação. 

 
Assim como o circuito Gilles Villeneuve, o traçado azeri também favorece o estável carro indiano, empurrado pelo fortíssimo motor Mercedes.
Sergio Pérez celebra pódio da Force India (Foto: Force India)
5. UM MURO LOGO ALI
 

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Muito se falou no ano passado sobre a natureza veloz do circuito urbana de Baku e de seus trechos estreitos, especialmente na parte mais antiga da cidade por onde corre o circuito de 6.003 m. As previsões alardeavam uma prova tumultuada e cheia de acidentes. No fim, entretanto, nada disso aconteceu. As escapadas e as batidas ficaram reservadas apenas aos treinos livres. A corrida transcorreu sem maiores problemas e sem sequer uma única intervenção do safety-car. 
 
Só que, em 2017, aquelas previsões podem ser mais acertadas, lembrando também o fim de semana acidentado em Mônaco. Isso por conta do novo regulamento técnico da F1, que aumentou em 20 cm o tamanho dos carros. A aderência mecânica também é maior, mas em uma pista pouca usada como a de Baku, as escapadas de traçado e os erros em pontos de freadas fortes devem ser bem maiores, além das disputas por ultrapassagem. Os ventos fortes, tão característicos do lugar, também vão desempenhar seu papel, tornando o entendimento do acerto mais difícil.
 
Ainda, como tem acontecido ao longo do ano, os carros vão atingir velocidades bem maiores – só a reta principal aí tem 2s,2 km -, e o circuito permite isso, apesar da pouca área de escape. Portanto, sempre vai haver um muro logo ali.
O CANADÁ É PARA HAMILTON O QUE MÔNACO FOI PARA SENNA?

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