Haas rechaça mudança de modelo com novo patrocinador: “Vamos extrair o máximo”

A Haas parte para a temporada de 2023 da Fórmula 1 com uma base financeira mais próxima a de seus rivais. O acerto com a MoneyGram, nova patrocinadora máster da equipe, permite agora que o time americano fique próximo ao limite do teto de gastos. Contudo, a injeção de capital não vai alterar a forma de operar do time de Guenther Steinter, que seguirá aproveitando a parceria técnica que possui com a Ferrari.

“Queremos investir o dinheiro no carro”, disse Steiner em entrevista ao Motorsport.com. “No momento, o que temos, investimos no carro. Não há nada que queremos fazer fora disso no momento. O sistema que nós temos, queremos apenas estabilizá-lo e garantir que usamos tudo para fazer o carro andar mais rápido, nada mais”, explicou o dirigente italiano, que revelou nesta terça-feira (31) seu carro para a temporada de 2023 da Fórmula 1.

“Não estamos focando em outras coisas, ‘oh, queremos fazer isso nós mesmos’ – não. Vamos estabilizar como a gente faz agora e depois, se quisermos mudar alguma coisa, mudamos depois, porque senão, se você tentar fazer demais, você tropeça. No momento, vamos manter o modelo e extrair o máximo dele. Se pudermos encontrar economias ou melhores investimentos dentro do limite orçamentário fazendo as peças nós mesmos, então faremos isso depois. Mas não agora”, destacou Guenther.

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Depois de duas parcerias que não tiveram resultados, a primeira com a Rich Energy e a segunda com a Uralkali, a Haas parece ter finalmente encontrado um patrocinador confiável e sólido para se manter na Fórmula 1 sem dificuldades econômicas. Questionado sobre se o time estaria em seu melhor momento financeiro na história, Steiner relembrou que as coisas eram diferentes em 2016, mas que agora todos estão finalmente em igualdade.

“Eu diria que nunca estivemos em uma posição ruim. 2020 não foi fácil, por causa da pandemia. Mas acho que sim, nos coloca em uma posição muito sólida. A melhor de todas? Acho que, no começo, éramos muito sólidos no geral. Quando chegamos em 2016, não havia teto orçamentário, então você estava muito abaixo das outras equipes, mesmo estando em uma boa situação financeira. Mas agora, em comparação com os outros, somos muito competitivos financeiramente – não somos competitivos, somos iguais”, resumiu o chefe da Haas.

A Fórmula 1 retorna no dia 5 de março para o GP do Bahrein. Antes disso, a categoria visita o deserto do Sakhir para sua pré-temporada entre os dias 23 e 25 de fevereiro.

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