Hülkenberg vê vaga de piloto reserva na F1 como sem sentido: “Não tenho interesse”

Nico Hülkenberg pode ter disputado os GPs da Inglaterra e dos 70 Anos como substituto, mas ficar aguardando como reserva não é do interesse dele

Sem espaço na Fórmula 1 em 2020, Nico Hülkenberg acabou pintando no grid para os GPs da Inglaterra (não conseguiu largar) e dos 70 Anos, após Sergio Pérez ser infectado com o Covid-19. Assim, funcionou como um “super substituto” para a Racing Point.

Mas foi uma situação pontual. Para o alemão, o objetivo é ser titular. A ideia de ser oficializado como um reserva, aquele que sempre está no autódromos, mas nunca pilota, não agrada.

“Pessoalmente, não me vejo nesse papel. Sentei em um cockpit por 10 anos, estive no grid aguardando as luzes se apagarem, então aceitar esse passo atrás sem muita chance de voltar não faz sentido para mim. Não tenho interesse em tomar esse caminho”, disse ele ao canal alemão Sport 1.

Nico Hülkenberg foi sétimo no GP dos 70 Anos (Foto: Racing Point)

Hülkenberg ainda afirmou que negocia, sim, uma vaga para 2021, mas que participar de duas corridas pela Racing Point não acelerou o processo: “Converso com muita gente desde o começo do ano. Essas coisas sempre rolam nos bastidores.”

“Honestamente, nada mudou durante essa volta. Fiquei concentrado no trabalho. A única coisa que importava era entregar um bom desempenho. Planejar o futuro faz parte de um processo maior”, completou.

Curiosamente, ele foi citado por Helmut Marko, consultor da Red Bull, como alguém que “se disse disponível” para uma ocupar um carro no futuro: “Ele tem meu número, já nos avisou que está disponível. Só que isso tudo não quer dizer que ele vai sentar no nosso carro”, disse.

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