Lauda chama fim de grid girls de ‘decisão estúpida’ e pede que Liberty Media reconsidere opção: “É contra as mulheres”

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Na última quarta-feira (31), o Liberty Media anunciou que abolirá as grid girls da F1 a partir de 2018. A polêmica decisão, justificada sob a ótica de que "não ecoa os valores" da empresa e de que é "antiquado", tem ecoado negativamente entre nomes mais experientes, ou antigos, da F1. 

Depois de Bernie Ecclestone, 87 anos, afirmar que "não vê como a presença delas pode ser ofensiva", foi a vez de Niki Lauda, 68, seguir a mesma linha.

Para o presidente não-executivo da Mercedes, a F1 erra com a escolha. E, em seu argumento, até citou que o Liberty Media estaria sendo machista.

Niki Lauda (Foto: Getty Images)

"É uma decisão contra as mulheres. Homens tomaram essa decisão. Isso não fará nenhum favor à F1 nem às mulheres", opinou. 

"O quão estúpidos eles podem ser? Eles são loucos? Espero que exista alguma maneira de reverter essa decisão", seguiu o tricampeão do mundo.

Para Lauda, apresença das grid girls não influencia no fato de que mais mulheres estão conquistando espaço em posições importantes no automobilismo. "Grid girls sempre pertenceram à F1, e deveriam continuar. Eu quero encorajar as mulheres", completou.

Não é a primeira vez que Lauda critica decisões do Liberty Media. Em novembro de 2017, por exemplo, ele disse que via "com preocupação" o futuro da F1 em razão das propostas dos novos chefes da categoria.