Verstappen nega ser afetado por ‘Caso Horner’ e torce para solução “muito em breve”

Max Verstappen garantiu que não é afetado pelo situação do 'Caso Horner', que tem condições de causar mudanças na estrutura da equipe

A temporada 2024 do Mundial de Fórmula 1 vai começar com um favorito bastante claro para o título. Max Verstappen tem três conquistas seguidas e entra no campeonato quase como um tetra em construção, mas não sem percalços. A Red Bull, afinal, lida com uma sensível questão que tem condições de afetar as estruturas do time: o ‘Caso Horner’. Verstappen, porém, diz que afasta qualquer chance de ser atrapalhado.

De acordo com Verstappen, fica apenas a torcida para que o caso, que envolve uma investigação independente acerta de denúncia de “conduta imprópria” do chefe Christian Horner por parte de uma funcionária, seja finalizado sem mais demoras.

“Não me afeta”, assegurou. “Estou concentrado apenas em mim mesmo e em guiar o carro. Espero que seja resolvido muito em breve”, pontuou.

Entenda o caso:

Christian Horner ainda é o chefe da Red Bull, mesmo sob investigação (Foto: Red Bull Content Pool)

De acordo com a revista inglesa Autosport, Horner está a caminho do Bahrein com a intenção de chefiar a equipe normalmente no fim de semana. Desde a última terça-feira, a informação era de que o desfecho do ‘Caso Horner’ estava para ser resolvido de maneira iminente. No dia anterior, a Red Bull se preparava para informar a decisão antes do GP do Bahrein, mas a coisa evoluiu na terça. O investigador independente contratado pela equipe entregou o resultado final da apuração, que já podia ser analisado pela Red Bull.

A informação é da emissora inglesa de TV Sky Sports. De acordo com o informe, o documento é extenso e tem “muito mais” que 100 páginas. Com o parecer da investigação em mãos, agora a Red Bull tem os elementos necessários para definir o futuro do chefe de equipe Christian Horner.

A expectativa, de fato, é que a decisão seja tomada antes do começo das atividades da prova barenita, na quinta-feira de treinos livres.

Apesar do amplo aguardo sobre o desfecho do caso, a emissora diz que não há expectativa de que o resultado seja acompanhado de muitos detalhes e “qualquer comunicado da Red Bull tende a refletir que houve uma investigação ampla e justa, mas a questão da confidencialidade devem limitar a quantidade de informação compartilhada”. A investigação, afinal, era interna.

Christian Horner apareceu sem uniforme nos testes no Bahrein (Foto: AFP)

Horner é o chefe de equipe há mais tempo no cargo na Fórmula 1: desde que a Red Bull ingressou no grid, após comprar a Jaguar, em 2005.

A Red Bull GmbH abriu investigação sobre Horner em fevereiro com acusações de “comportamento inapropriado” vindo de uma funcionária. O chefe de equipe passou por 60 horas de interrogatório. O relatório entregue para a gerência da Red Bull tem mais de 100 páginas. O jornal neerlandês De Telegraaf chegou a dizer que, na verdade, Horner estava sendo acusado de assédio sexual e que tentou fazer um acordo com a denunciante — que recusou. Segundo a publicação alemã Motorsport-Total, Christian deve tomar medidas legais contra o De Telegraaf por conta da notícia.

O evento de lançamento do novo carro dos taurinos inevitavelmente acabou repercutindo também o ‘Caso Horner’. Atual tricampeão da F1, Max Verstappen negou rumores de que a relação com o chefe teria estremecido, afirmando que “o relacionamento continua o mesmo de sempre. Não sei quem gosta de escrever esse tipo de coisa. Eu e Christian estamos como sempre”.

Em meio às investigações, Horner esteve presente no paddock durante os testes de pré-temporada no Bahrein, realizados na última semana. O britânico negou todas as acusações e já declarou que acredita em sua permanência no cargo. “Sim, absolutamente”, respondeu Horner à emissora ESPN, após ser perguntado se ainda estará ocupando a função de chefe no GP do Bahrein. “Obviamente, existe um processo ocorrendo, mas estou muito focado na temporada que está por vir”, completou.

Outras equipes também se manifestaram durante os testes no Bahrein. Zak Brown, diretor-executivo da McLaren, afirmou que o caso era “manchete que F1 não precisa” e pediu agilidade no desfecho. Enquanto Toto Wolff, chefão da Mercedes, pediu que a F1 aprenda com a questão e que a conclusão fosse justa e bem clara para todos. Além disso, a Ford, parceria da Red Bull nos motores de 2026, também criticou a “falta de transparência” com que a questão tem sido conduzida.

Fórmula 1 abre a temporada 2024 neste fim de semana, entre os dias 29 de fevereiro e 2 de março, com o GP do Bahrein. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades AO VIVO e EM TEMPO REAL e transmite classificação e corrida em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no Youtube. Além disso, debate tudo que aconteceu na pista com o Briefing após cada dia de atividade.

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