McLaren acredita em solução rápida para problema de quique dos carros da F1

O diretor técnico da equipe, James Key, revelou que galopes não devem ser mais mencionados "em cinco ou seis corridas", mas não negou que o problema pode atrapalhar o desempenho dos carros

O QUE É ‘PORPOISING’ E POR QUE OS CARROS DA FÓRMULA 1 2022 ESTÃO QUICANDO?

A palavra de momento na Fórmula 1 é “porpoising” (movimento do golfinho, do inglês). Nos testes de pré-temporada da categoria, em Barcelona, os carros frequentemente apareceram galopando e/ou quicando – e, de acordo com o diretor-técnico da McLaren, James Key, isso acontece por conta da combinação de configuração de setup e aerodinâmica nos novos modelos da F1 para 2022.

Ainda segundo Key, as equipes do grid logo conseguirão solucionar o problema. “Tenho certeza de que é algo que todos vão ficar em cima. Está sendo um tópico de discussão porque é muito visível, mas, no final das contas, teremos soluções nesse sentido – entre o setup e o desenvolvimento aerodinâmico – quando descobrirmos como administrar isso”, afirmou.

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Carro da Ferrari quica várias vezes no meio da reta de Barcelona (Vídeo: F1)

“Penso que não será um ponto de discussão depois das primeiras cinco ou seis corridas”, completou.

O fenômeno de ‘porpoising’ acontece porque os novos carros estão entrando em estado estol. Esse estado é gerado quando uma maior quantidade de ar é canalizada na área superior do carro em comparação com a inferior, o que faz o eixo dianteiro subir e descer diversas vezes, semelhantes aos quiques dos golfinhos em alto mar.

Apesar de minimizar a questão, James Key não negou que os quiques podem atrapalhar o desempenho do carro nesse início de temporada. O membro da McLaren também disse que os times da F1 ainda estão atrás dos acertos definitivos dos bólidos, tendo em vista o novo regulamento esportivo para a temporada 2022.

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“Temos alguns vídeos circulando dos carros quicando muito. Acho que a Ferrari era um desses carros, por exemplo, e no primeiro dia de testes eles aparentavam ter o carro mais estável. Então acho que todos estão buscando o lugar certo para estar”, comentou.

“Suponho que ajuda se a equipe não estiver sofrendo disso (quiques) dramaticamente, no sentido de que você pode ter um pouco mais de flexibilidade. Se é uma vantagem ou não, acho que vai depender do quanto você consegue ‘forçar’ o setup ou o desenvolvimento aerodinâmico”, ponderou o diretor técnico da McLaren.

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