McLaren e Honda iniciam conversas para retomar parceria na F1 2026

Anos após uma parceria que rendeu divórcio doloroso para ambas as partes, McLaren e Honda podem estar de volta. Segundo reportagem do site inglês The Race, a equipe inglesa e a montadora japonesa fizeram um contato inicial para retomar o casamento em 2026, ano da entrada do novo regulamento de motores da Fórmula 1.

McLaren e Honda tiveram uma parceria vitoriosa no fim dos anos 1980 e início do anos 1990 na Fórmula 1, com quatro títulos conquistados após a montadora sair do esporte ao fim de 1992. Um novo acordo para fornecer motores foi realizado entre 2015 e 2017, no início da fase híbrida da F1. Porém, a parceria passou longe do sucesso, rendendo muitas falhas de confiabilidade, críticas públicas da McLaren, alguns dos piores resultados da história da equipe e a interrupção do vínculo.

A McLaren fechou com a Renault, que forneceu motores entre 2018 e 2020, e desde 2021 usa a potência da Mercedes, e foi justamente com os alemães que o time de Woking quebrou um jejum de 9 anos sem vencer, após o triunfo de Daniel Ricciardo em Monza. A Honda, por sua vez, entrou para o grupo Red Bull e fez grandes avanços, ganhando os últimos dois títulos mundiais de Pilotos com Max Verstappen.

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A Honda anunciou que sairia da F1 ao fim de 2021, mas concordou em seguir fornecendo motores e a tecnologia para a Red Bull, que contou com o congelamento do desenvolvimento dos motores ao seu favor. Para 2026, porém, com a mudança prevista, o time taurino fechou um acordo com a Ford. A McLaren, que chegou a ter conversas com Porsche e Audi, ainda não fechou acordos para o futuro.

As conversas iniciais entre as duas partes ainda são preliminares. A Honda foi listada pela FIA como uma das montadoras da categoria a partir de 2026, porém, ainda não oficializou o retorno, registrando formalmente o interesse, avaliando parcerias e a possibilidade de ser fornecedora.

Os novos motores de 2026 fazem parte do processo de inovação e sustentabilidade buscados pela FIA. Entre as principais novidades estão o aumento de energia elétrica nas unidades, o fim do MGU-H (peça utilizada para recuperação de energia), e um novo MGU-K que gera o triplo de potência.

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