Mercedes mantém domínio, mas procura respostas para mesmo dilema: como domar a tensa relação Hamilton x Rosberg

Com um carro praticamente perfeito, cabe agora ao time bicampeão do mundo domar sua dupla de pilotos. E as férias de verão podem ser um bom momento para Lewis Hamilton e Nico Rosberg esfriarem a cabeça

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Em termos de desempenho do carro e dominância, 2016 parece um repeteco do ano passado. E também de 2014. A Mercedes é a equipe a ser batida na atual temporada da F1 e tem seus pilotos, Lewis Hamilton e Nico Rosberg, despontando na luta pelo título. O Mundial de Construtores, após o GP da Alemanha, só não vai mesmo para o time germânico se houver uma tragédia: são 415 pontos, 159 na frente da Red Bull, a surpreendente segunda colocada após 12 corridas. Sem rivais no momento, a maior adversária da Mercedes é justamente quem tem tudo para levá-la de novo ao topo: sua dupla de pilotos.
 
Tirando brilhos esporádicos de Rosberg, Hamilton dominou os dois últimos anos e parecia que tinha jogado uma pá de cal nas aspirações do alemão ser finalmente campeão do mundo. Só que o piloto do carro #6 emendou um grande desempenho entre o final da temporada passada e o começo de 2016, finalmente despertando para uma verdadeira disputa pelo título — o ápice da relação dos dois, que vem desde a infância, ainda nos tempos do kart. 
 
Rosberg venceu nada menos que as quatro primeiras corridas do ano, além das três últimas de 2015. Após a quarta etapa do Mundial de 2016, na Rússia, o alemão tinha 100 pontos, contra 57 de Lewis. Para quem via de fora, o filho do campeão do mundo em 1982 era o semblante da vitória, capaz de repetir o feito do pai Keke. Enquanto isso, sobravam críticas a Hamilton, que parecia estar mais preocupado em fazer posts da badalada noite de Nova York no Snapchat do que acelerar nas pistas pelo mundo.
 
O ponto da virada nessa história veio no GP da Espanha. Hamilton fez a pole, mas foi ultrapassado por Rosberg logo na primeira curva. Alguns metros depois, o inglês encontrou a porta fechada, saiu de pista e acertou o companheiro de equipe em um verdadeiro strike. Ambos abandonaram, vendo dos boxes a única vitória do ano que, até agora, não foi para um carro prateado: a de Max Verstappen, da Red Bull
A relação controversa entre Hamilton e Rosberg entrou numa nova fase em 2016 (Foto: Getty Images)
“É estúpido, nós poderíamos ter vencido a corrida”, bradou, na época, o presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda
 
A partir de então, Rosberg parece ter acusado o golpe. Hamilton venceu seis das sete etapas seguintes. Em Mônaco, o motivo foi a chuva. No Canadá, novo enrosco para os dois na primeira volta e apenas o quinto lugar para o alemão. No GP da Europa, no Azerbaijão, um novo brilho surgiu no #6, vencendo a prova enquanto o inglês foi apenas quinto depois de um erro clamoroso na classificação
 
Porém, de lá pra cá, Lewis enfileirou outras quatro vitórias: Áustria, Inglaterra, Hungria e Alemanha, coroando um julho dourado, enquanto Nico teve apenas dois pódios. 
 

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E os dois voltaram a se estranhar na pista, claro. Na Áustria, ambos se chocaram na última volta, com Rosberg levando a pior numa disputa pra lá de polêmica, e acabando em quarto. Todo Wolff, o chefão da Mercedes, definiu a situação como “insensata”, e os germânicos ameaçaram a dupla de suspensão se causassem mais um acidente entre si.  Wolff também não descartou colocar em prática as impopulares ordens de equipe

 
Se a Mercedes buscava colocar ordem na casa e fazer com que Lewis e Nico passassem a disputar o título de forma limpa, o resultado não foi exatamente esse. Apesar de ainda ter bom desempenho nos treinos, como aconteceu em Hockenheim, Rosberg se apresenta longe da forma do começo da temporada tão logo as luzes vermelhas se apagam. E com a má fase vem também a falta de sorte.
O confronto no Canadá foi só mais um entre a dupla prateada contando apenas a atual temporada (Foto: Mercedes)
O exemplo prático aconteceu no último domingo, (31), durante o GP da Alemanha. Correndo em casa e largando na pole-position, Nico partiu mal e se viu ultrapassado não só por Lewis, mas também pela dupla da Red Bull, Ricciardo e Verstappen. E, pra piorar, ainda tomou uma punição de 5s — que virou mais de 8s por conta de uma inusitada falha no cronômetro do iPhone — por tirar o taurino mais jovem da pista. O que parecia uma vitória fácil para o alemão virou um quarto lugar, enquanto o inglês venceu a prova, a sexta no ano.
 

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Se no começo de maio Rosberg tinha aberto uma liderança de 43 pontos, é agora Hamilton que está 19 pontos na frente
 
Com a pausa de verão da F1, Nico terá até o fim de semana do dia 28 de agosto para assimilar a derrota em casa, organizar as ideias na cabeça e tentar fazer frente ao recente domínio do companheiro de Mercedes. Pode ser que, no GP da Bélgica, Rosberg mostre uma faceta mais complacente, como em meados de 2015. Ou, talvez, uma versão agressiva do começo de 2016. Ambos cenários que não devem agradar a equipe – mas até que seriam úteis para Hamilton. Afinal, ter o #6 em segundo ou ambos abandonando será, a partir de agora, benéfico apenas ao britânico. 
 
Quem fica com a dor de cabeça é Toto Wolff e Niki Lauda. Ordens de equipe poderiam resolver o problema, mas custariam a parte esportiva e as emoções do campeonato. Também chegariam no momento da liderança de Hamilton no Mundial, relegando definitivamente Rosberg ao papel de novo Eddie Irvine, Rubens Barrichello ou Gerhard Berger como ‘segundão’ na F1.
 
Facilitar um título de Hamilton em 2016 também não seria interessante para o quadro geral da categoria. Afinal, Lewis chegaria ao tetracampeonato — o segundo piloto a conquistar o feito nos últimos dez anos. O primeiro foi Sebastian Vettel, que enfileirou quatro títulos entre 2010 e 2013. 
O auge da 'treta' em 2016 foi a primeira volta do GP da Espanha (Foto: Reprodução)
Outro caminho, o mais natural e correto do ponto de vista esportivo, seria deixar a disputa correr solta, sem qualquer repreensão, o que é ótimo para o campeonato. Numa temporada tão longa, com 21 etapas (a maior da história), e com um domínio tão contundente, eventualmente deixar alguns pontos pelo caminho não fará a equipe perder os dois campeonatos. Há, porém, de se calcular os custos financeiros dos enroscos, sejam eles para a imagem da Mercedes ou com os carros. 
 
O fato é que o W07 Hybrid está no ponto para dar mais um título para a Mercedes. Resta saber se o bólido vai ajudar a construir mais um tetracampeão mundial de F1 ou se forjará um novo nome para o panteão de campeões da categoria. Isso, na verdade, dependerá de como a equipe irá administrar o psicológico de sua dupla de pilotos — e os próximos 25 dias serão cruciais nesta missão.
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