Mercedes reconhece “falta de equilíbrio”, mas vê “potencial” na Arábia Saudita

Diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin reconheceu pontos fracos da equipe durante treinos livres na Arábia Saudita, mas garantiu que ainda há "potencial" para ser extraído do W15

Se Lewis Hamilton não conseguiu ir além da oitava posição durante as duas sessões de treinos livres que foram realizadas nesta quinta-feira (7), na Arábia Saudita, George Russell mostrou que o W15 tem um bom ritmo para disputar pelo menos a pole-position. Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista da Mercedes, avaliou o desempenho dos pilotos da casa e revelou que ainda há potencial para ser extraído antes da classificação.

Enquanto o heptacampeão encontrou dificuldades para lidar com o bólido das Flechas de Prata, o dono do #63 terminou o dia na segunda colocação, apenas 0s23 atrás de Fernando Alonso, da Aston Martin, que cravou 1min28s827 e liderou a tabela de tempos no TL2. Apesar do bom resultado de George, Shovlin garantiu que o time de Brackley pode fazer mais.

“Experimentamos uma grande variedade de configurações ao longo do dia”, disse o engenheiro. “No final das contas, não parece que terminamos com nenhum dos carros no potencial máximo. A única volta [rápida] foi confusa e comprometida pelo tráfego”, explicou.

“Uma sessão mais limpa teria ajudado, mas também nos falta um pouco de aderência em alta velocidade. Estaremos procurando soluções para isso durante a noite”, observou Shovlin.

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George Russell foi o 2º no TL2 e provou ser forte candidato à pole (Foto: Mercedes)

Ainda que o ritmo de classificação da Mercedes pareça bom, as simulações de corrida não foram tão positivas. Russell e Hamilton podem até entrar na disputa pela pole nesta sexta, mas será difícil superar a Red Bull durante a corrida, já que Max Verstappen mostrou uma performance em longa distância muito melhor que os rivais.

“Nosso ritmo de corrida também não era tão bom, o que não é o ideal. Com base no limitado número de dados, temos um ritmo razoável, mas nenhum dos pilotos ficou satisfeito com o equilíbrio geral”, sublinho Andrew.

Olhando pelo lado positivo, o diretor reconheceu que ainda há potencial para ser extraído do W15 e que a equipe terá de trabalhar muito durante a noite para que os carros da fabricante alemã sejam ainda mais competitivos.

“Em resumo, temos tempo de volta para encontrar durante a noite”, revelou Shovlin, antes de finalizar: “O lado positivo é que temos muitas áreas para procurá-lo.”

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