Chefe da Ferrari reafirma após novo GP difícil: “Não estávamos e não estamos em crise”

A palavra ‘crise’ ainda não está no vocabulário de Mattia Binotto, chefe da Ferrari. O dirigente vê os resultados pífios na Bélgica e na Itália como consequência apenas de pistas desfavoráveis

A Ferrari chegou ao segundo GP seguido sem pontos, com um abandono duplo em Monza como cereja no bolo. O momento é difícil, com a equipe apenas em sexto no Mundial de Construtores. Mesmo assim, o chefe Mattia Binotto não muda o discurso: não há crise em Maranello, mas apenas dificuldades em pistas desfavoráveis.

“Eu não acho que estávamos em crise na última corrida e agora posso afirmar que não estamos nessa situação”, disse Binotto logo após o GP da Bélgica. “Minha conclusão é de que foi um final ruim para uma corrida difícil, principalmente quando você tem problemas de confiabilidade como os do Seb [Vettel]. Foi a pior forma de encerrar um fim de semana difícil, mas o mais importante é olhar adiante e tomar isso como uma lição para o futuro, ajudando a equipe a ficar mais forte”, destacou.

Mattia Binotto reconhece o momento difícil da Ferrari, mas sem falar em crise (Foto: Ferrari)

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Sebastian Vettel perdeu os freios ainda na volta 5, enquanto Charles Leclerc bateu sozinho na Parabólica na 23. Mesmo antes dos problemas, os dois sofriam com falta de ritmo e não pareciam capazes de terminar na zona de pontos.

A esperança de Binotto é de que o traçado de Mugello seja mais gentil com a SF1000. O dirigente acredita que Spa-Francorchamps e Monza foram as pistas mais desfavoráveis, com os GPs seguintes trazendo oportunidades melhores.

“A gente sabia que Spa e Monza seriam difíceis, as mais difíceis para nós. Espero que a próxima seja um pouco melhor, mas a performance atual do carro certamente não é a que gostaríamos. Mais uma vez, é importante olhar adiante e evoluir com o desenvolvimento do carro”, encerrou.

A corrida em Mugello é particularmente especial para a equipe. O GP da Toscana é o 1000° da escuderia na Fórmula 1. Com ou sem crise, um retorno aos pontos já seria motivo para alguma celebração na Ferrari.

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