Motorista de Ferrari que atropelou público no RJ havia bebido cinco latas de cerveja, diz delegada

O empresário também é acusado de estelionato, falsidade ideológica e contravenção, ao se pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), cobrando anuidade de empresários com os quais não tem vínculo.

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O empresário Adolfo Cardoso de Araújo, que atropelou três pessoas com uma Ferrari durante o evento de Felipe Massa com a equipe italiana no último domingo (10), no Rio de Janeiro, admitiu ter bebido cinco latas de cervejas antes de dirigir, é o que afirma a delegada Monique Vidal, que investiga o caso.

O atropelamento aconteceu logo após a passagem de Massa por uma pista improvisada nas ruas do Aterro do Flamengo. Após o evento, proprietários de carros da Ferrari puderam desfilar nas ruas, quando o motorista perdeu o controle e acertou espectadores. Após o acidente, Adolfo de Araújo precisou ser escoltado pela polícia para não ser agredido pelo público.

Felipe Massa andou no Aterro do Flamengo (Foto: Miguel Costa Jr.)

Já na delegacia, ele se recusou a fazer o exame de urina para comprovar se havia ingerido bebida alcoólica. Entretanto, no laudo divulgado pelo IML (Instituto Médico Legal), nesta terça-feira (12), o perito legista responsável afirmou que o empresário estava com olhos levemente avermelhados e hálito etílico, além de ter admitido ter bebido cinco latinhas de cerveja durante a manhã.

A delegada também afirmou que planeja ouvir os organizadores do evento, além de ter enviado o vídeo para a perícia, para saber se os equipamentos de proteção garantiam a segurança do público. “Já intimei os organizadores do evento e quero ouvir os depoimentos de todos os envolvidos no episódio”, disse a delegada.

De acordo com o jornal ‘O Globo’, o empresário também é citado em inquéritos da Polícia Civil de São Paulo por suspeita de estelionato, falsidade ideológica e contravenção. Ele é acusado de emitir boletos bancários, via Associação Comercial do Estado de São Paulo (Acesp), se passando pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), cobrando anuidade de empresários com os quais não tem vínculo.

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