Para tentar primeira vitória em 2016, Ferrari decide levar nova asa dianteira e motor atualizado para Rússia, diz site

De acordo com o site norte-americano ‘Motorsport.com’, a Ferrari vai levar para o GP da Rússia uma nova asa dianteira e um novo motor. As mudanças fazem parte dos esforços da equipe vermelha em alcançar a líder Mercedes no Mundial deste ano

Grande Prêmio
Redação GP 27/04/2016    10:51    3min    Fórmula 1
A Ferrari aumentou os esforços para tentar a primeira vitória na temporada no GP da Rússia, que acontece neste fim de semana, e vai antecipar a introdução de uma nova asa dianteira, além de um motor totalmente atualizado. A informação é do site norte-americano 'Motorsport.com'.
 
Com o diretor-técnico James Allison de volta ao trabalho em tempo integral após a morte da esposa, a equipe vermelha trabalha freneticamente no desenvolvimento da SF16-H, como forma de alcançar a rival Mercedes em 2016, apesar do chefe do time, Maurizio Arrivabene, defender uma evolução gradual do conjunto carro/motor.
Ferrari pretende levar para Rússia nova asa dianteira e motor atualizado (Foto: Getty Images)
Não é segredo que a esquadra de Maranello decidiu focar o projeto do bólido deste ano no desempenho e que, por isso, a confiabilidade acabou ficando em segundo plano, daí os problemas de motor com Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen neste início de temporada da F1 em 2016.
 
Por isso, a equipe também avança em pequenos ajustes na unidade de potência, com alterações no motor de combustão interna. Entende-se que as melhorias levaram três das nove fichas de desenvolvimento que o time ainda possui com relação aos motores. A atualização também vai permitir um aumento na taxa de compressão no interior do cilindro, o que deve também melhorar o desempenho do turbo.
 
As modificações também significam que Räikkönen vai passar a correr com um segundo motor, enquanto Vettel vai para o terceiro. Apesar das preocupações quanto a exceder o número de unidades, a Ferrari ainda poderá lançar mais dos motores mais antigos ao longo da temporada, especialmente em pistas em que os propulsores não são tão exigidos, como os circuitos de Mônaco e Cingapura.
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