Pérez quer Fórmula 1 de futuro todo elétrico e mais espaço para pilotos brilharem: “Hoje, carros fazem a diferença”
Sergio Pérez tratou ainda de como resolveu, ainda criança, que queria recolocar o México no mapa da Fórmula 1 e, apesar de não ter introduzido um capacete de pintura diferente para corrida 1.000, quer guarda-lo para lembrar no futuro que fez parte do momento
"Dá medo o ritmo em que se desenvolve a tecnologia. As coisas vão mudar muito ainda, mas espero que algumas se mantenham. Espero que dentro de alguns anos os carros sejam completamente elétricos, mas que o piloto siga sendo importante – hoje depende muito das equipes. Nos anos 1960 e 1970 a F1 era muito divertida, mas também perigosa. O piloto podia fazer a diferença em função do risco que ele assumia. Durante toda minha carreira a diferença foi feita pelos carros, não por mim", afirmou.
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Pérez lembrou ainda que, como o México não produzia pilotos de F1 desde os irmãos Rodríguez, nos anos 1960 e começo dos 1970, imaginar que pudesse chegar ao grid era apenas um sonho.
Diferente de outros pilotos, Pérez não mudou a pintura do capacete para a corrida. Apenas adicionou o logo da prova especial, sobretudo para voltar a olhar para ela no futuro.
"Não somos suficientemente rápidos, mas a temporada é longa. O que conta é sua posição quando estiver em Abu Dhabi. Na primeira volta é sempre muito difícil contornar a curva um, o vento dificulta muito. É um circuito único, normalmente aqui fazemos boas corridas", declarou.