Gasly diz que segurar Hamilton “não foi muito difícil”, mas lamenta corrida em Ímola

Pierre Gasly prendeu Lewis Hamilton, é verdade, mas também ficou agarrado atrás de Alexander Albon por mais de meio GP da Emília Romanha

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Nasce uma rivalidade? Os encontros entre Lewis Hamilton e Pierre Gasly aconteceram algumas vezes nos últimos anos e, por incrível que pareça, é o francês quem costuma levar vantagem. Não chega a tanto para chamá-los de rivais, mas aconteceu de novo no GP da Emília-Romanha deste domingo (24): Hamilton ficou mais mais de 30 voltas atrás de Gasly e não passou de jeito nenhum. Segundo Pierre, manter o veterano atrás dele nem foi tarefa hercúlea.

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Gasly falou que a briga tripla, que também envolveu Alexander Albon, foi praticamente o cenário que encarou a corrida toda. Embora tenha segurado Hamilton, também ficou preso no carro da Williams. Assim, nenhum dos três marcou pontos: ficaram entre as posições 11 e 13. Gasly não quis saber de comemorar o que foi o fim de uma semana desgastante.

“Foi provavelmente a única coisa que aconteceu durante toda a corrida. Ele ficou preso atrás de mim, eu fiquei preso atrás da Williams e assim por diante. Foi simplesmente um trem. Não foi uma corrida divertida e foi bem frustrante. Mesmo com o DRS, não dava para preparar um ataque”, opinou à revista inglesa Autosport.

Questionado sobre se foi complicado segurar Hamilton, negou. “Não diria que foi fácil, mas não foi muito difícil”, disse.

Pierre Gasly ficou fora dos pontos no GP da Emília-Romanha (Foto: AlphaTauri)
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O piloto francês ainda foi lembrado sobre a briga entre os dois no GP de Mônaco de 2021, quando Hamilton também ficou preso atrás da AlphaTauri. “Infelizmente para ele, sempre fica preso atrás de mim em pistas onde é muito difícil de passar, mas eu acho que fiquei tão frustrado quando ele hoje. Por algum motivo, mesmo com o DRS está difícil de passar neste ano”, falou.

Por fim, lamentou o momento que atrasou toda a semana – apesar do companheiro, Yuki Tsunoda, terminar no sétimo lugar após também ser eliminado no Q1.

“Sabemos que quando temos uma classificação ruim, e erramos na classificação, e a realidade é começar lá atrás, que sempre é extremamente difícil. Pagamos o preço neste fim de semana”, encerrou.

A Fórmula 1 retorna em duas semanas, entre os dias 6 e 8 de maio.

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