Pirelli duvida que Hamilton terminaria GP da Turquia sem pit-stop: “Pneus no limite”

Mario Isola entende que Lewis Hamilton não conseguiria completar a corrida em Istambul sem ter feito uma parada. O diretor da Pirelli ressaltou a diferença sobre o fato de Esteban Ocon ter finalizado a prova sem ter feito um pit-stop

Sergio Pérez e Lewis Hamilton travaram grande duelo no GP da Turquia (Vídeo: F1)

Por alguns instantes durante o GP da Turquia do último domingo (10), Lewis Hamilton se sentiu encorajado a seguir em frente com a arriscada estratégia de seguir adiante na prova sem parar para trocar os pneus intermediários. O risco poderia valer ao heptacampeão a chance de terminar a corrida em Istambul no pódio e, assim, ficar mais próximo de Max Verstappen na tabela do Mundial de Pilotos. Entretanto, Mario Isola, diretor da Pirelli para a Fórmula 1, duvida que Hamilton conseguiria êxito se tentasse ir até o fim da prova sem um pit-stop.

Em entrevista à emissora britânica Sky Sports, o engenheiro italiano foi claro. “Olhando para os pneus depois da corrida, diria que não, ou que pelo menos eles estavam no limite”, ressaltou.

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LEWIS HAMILTON; PNEUS; GP DA TURQUIA;
Estado dos pneus de Lewis Hamilton depois do pit-stop em Istambul (Foto: Reprodução)

Na visão de Isola, uma estratégia do tipo seria arriscada demais. “É um pouco perigoso passar dos limites dessa forma, mas entendo perfeitamente que, em condições de corrida, eles têm de tirar o máximo do resultado”.

O diretor da Pirelli foi perguntado sobre o improvável sucesso obtido por Esteban Ocon, que fez toda a corrida sem trocar pneus e arrancou 1 ponto com a conquista do décimo lugar. Isola entende que se trata de situação distinta na comparação com Hamilton porque carros diferentes exercem desgastes diferentes aos pneus.

“Obviamente, cada carro é diferente, então o nível de desgaste é diferente, depende também do quanto eles forçam durante a corrida”, explicou.

ESTEBAN OCON; PNEUS; GP DA TURQUIA;
Pneu dianteiro direito de Esteban Ocon destruído ao fim do GP da Turquia (Foto: Reprodução)

“Porém, mais ou menos todos os pneus estavam com os cabos expostos. Na maioria dos carros que pararam depois da volta 47 ou 48, eles estavam completamente destruídos. Sabemos que o novo asfalto é mais abrasivo e com mais aderência do que no ano passado, e a pista não estava seca, mas ainda assim estava abrasiva. Então foi muito, muito no limite”, continuou Isola.

Novamente, o engenheiro ressaltou o quão perigoso seria tentar terminar a corrida na Turquia sem parar para trocar pneus. “Sugeri aos nossos engenheiros que alertassem as equipes para trocar os pneus e não ir até o fim porque era algo muito arriscado”, concluiu.

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