Por custos e logística, McLaren defende rodadas duplas em 2020: “Faz sentido”

Andreas Seidl tem buscado soluções para a temporada 2020 da F1. Aberto para novas ideias, deixou claro que sua prioridade é pensar na saúde e bem estar de todos os evolvidos com a categoria

Andreas Seidl mostrou estar aberto para diferentes formatos de campeonato para a Fórmula 1 em 2020. O chefe da McLaren disse priorizar todos os envolvidos na categoria, vendo finais de semana de rodada dupla como possíveis.
 
O certame tem corrido para definir o calendário. Com as nove primeiras etapas canceladas ou adiadas, é uma briga contra o relógio para fazer todos os acertos para que se tenham as oito corridas mínimas que o regulamento exige.
 
Na última quinta-feira, inclusive, houve uma longa reunião para tentar, mais uma vez, desenhar a temporada. Com representantes das equipes, FIA e até a F1, foi trazida a possibilidade de a Áustria ser a abertura de 2020 e três etapas em Silverstone.
 
Seidl ainda trouxe mais alternativas para a categoria. “[As equipes precisam estar] Abertas e flexíveis para novas ideias ou ideias que nos ajudem a ter o máximo de corridas possível, contanto que faça sentido também do lado comercial”, disse.
Andreas Seidl (Foto: Reprodução/Twitter)
“Ter duas corridas por final de semana poderia reduzir o número total de finais de semana de corrida e, então, aliviar as equipes. A coisa mais importante é proteger nossas pessoas. Então, se pudermos ajudá-los fazendo eventos de dois dias, faz sentido”, seguiu.
 
“Em termos de formato de final de semana, de novo, se há uma razão comercia por trás, sim, pode fazer sentido fazer duas corridas. Mas se esse não for o caso, para mim, o formato que temos atualmente com classificação no sábado e corrida no domingo funciona muito bem”, emendou.
 
“Não vejo motivo para mexermos nisso novamente, a menos que há uma forte razão comercial nas circunstâncias especiais deste ano”, completou.
 
O dirigente ainda vê a diminuição na carga de trabalho das equipes e na diminuição da pré-temporada em 2021 como possibilidades viáveis. “É definitivamente algo que temos no radar. Novamente, o mais importante é proteger nossa gente”, pontuou.
 
“Não vejo o final de semana de corrida em si como o maior problema, mas sim o número de dias que ficamos longe de casa. Isso não é diferente para a imprensa. Então, se pode ajudar tendo um evento de dois duas ou pular um teste, por exemplo, no ano que vem, o que também vai reduzir os custor, é definitivamente algo que precisamos olhar”, sublinhou.
 
“Essas também são discussões que estão acontecendo entre as equipes, a FIA e a Fórmula 1”, encerrou.
 

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