Preocupado com Halo, Lauda diz que F1 pode “se destruir” se ficar segura demais: “O público vai perder o interesse”

NIki Lauda quer cuidado com a obsessão da F1 por segurança. Isso mesmo, o tricampeão mundial tem medo que a F1 perca sua essência se forçar demais a mão no zelo com os pilotos

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Niki Lauda já deixou bem claro que não é um partidário do Halo na F1, mas agora o tricampeão mundial e presidente não-executivo da Mercedes foi mais longe e afirmou que a F1 corre o risco de se destruir se ficar segura demais.

 
Lauda foi piloto da F1 por 13 anos nas décadas de 1970 e 1980 e nunca se furtou de fazer afirmações pouco políticas. Segundo o ponto de vista de Lauda, as pessoas podem realmente perder o interesse no campeonato caso não haja mais perigo. Não que ele ache que alguém deva se machucar, de verdade. Acha apenas que os acidentes podem aparecer ocasionalmente.
 
"Não continue tentando fazer a F1 ser completamente segura, porque as pessoas vão perder interesse no final", falou. "Esses pilotos da F1 deveriam ser os melhores do mundo. É isso que as pessoas querem. As pessoas gostam de ver alguns acidentes para saber onde estão os limites. Contanto que os pilotos consigam sair em segurança, é isso que precisamos atingir. Se você for longe demais [com a questão da segurança], creio que a F1 vai se destruir", afirmou.
 
Lauda sofreu um dos acidentes mais notórios da história da F1, no GP da Alemanha de 1976, em Nurburgring, e quase morreu. A queimadura no rosto é bem visível até hoje. Com isso em consideração, também falou que gostaria de ser piloto neste período atual, não na própria era.
Niki Lauda (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
"Os pilotos de hoje vêm ao autódromo com a esposa e os filhos, com o cachorro e todos assistem as corridas, porque não existe mais perigo", declarou. "Nós [no tempo dele] estávamos sempre sozinhos, não queríamos nossas esposas junto para ver a corrida e depois nos levar para casa num caixão. Era uma outra época e ainda bem que a F1 ficou tão segura que esse problema hoje foi reduzido a nada", disse.
 
"Hoje eu não teria queimado minha orelha, não teria machucado nada. E teria 50 vezes mais dinheiro. Preferiria correr hoje se eu tivesse essa opção, pena que não tenho", encerrou.
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