Red Bull afasta obrigação de vice-campeonato de Pérez em 2023: “Isso nunca foi discutido”

Às vésperas do GP caseiro de Sergio Pérez, na Cidade do México, Christian Horner deixou claro que não há nenhum tipo de acordo que obrigue o mexicano a terminar a temporada 2023 em segundo para permanecer na Red Bull no ano que vem

Às vésperas do GP da Cidade do México, 19º de 22 programados para a temporada 2023, a Red Bull assegurou que não existe nenhum tipo de cláusula que obrigue Sergio Pérez a fechar o ano em segundo no Mundial de Pilotos para assegurar a vaga para o ano que vem. Christian Horner, chefe dos taurinos, ainda lembrou que o time dos energéticos nunca fez uma dobradinha na classificação, portanto não faria sentido tal exigência.

Os rumores de que Checo teria recebido um ultimato da cúpula em Milton Keynes se intensificaram após o GP do Catar. Mesmo em um fim de semana com corrida sprint, Pérez deixou Lusail com apenas um ponto, fora as três punições por exceder os limites de pista ao longo da corrida principal.

Horner, inclusive, foi muito vocal nas cobranças, dizendo que o mexicano precisava “desesperadamente recuperar a boa forma”, pois já corria o risco de perder o vice-campeonato para Lewis Hamilton.

No último final de semana, em Austin, Pérez conseguiu se recuperar e ainda contou com as desclassificações de Hamilton e Charles Leclerc para fechar a corrida em quarto, anotando 16 pontos ao todo e dando um respiro na vice-liderança.

Sergio Pérez teve um fim de semana melhor nos Estados Unidos (Foto: AFP)

Horner foi questionado sobre a situação de Pérez e o ultimato, mas afastou qualquer pressão. “Não há pré-mandato do tipo. Nunca terminamos em primeiro e segundo num Mundial. Ficamos em primeiro e terceiro algumas vezes com Mark [Webber] e Sebastian [Vettel] e terminamos assim no ano passado com Max [Verstappen] e Checo”, disse.

“Portanto, com esse carro, seria fantástico se conseguíssemos terminar em primeiro e segundo. Mas não há nenhuma pré-obrigação para Checo terminar em segundo, caso contrário não pilotará o carro no ano que vem. Isso nunca foi discutido”, frisou, lembrando em seguida que Pérez teve um início de temporada muito forte, duelando de igual para igual contra Verstappen em alguns momentos.

“Conhecemos Checo. Se pegarmos o desempenho dele na primeira parte do ano, o GP do Bahrein foi muito, muito acirrado contra Max. A Arábia Saudita foi uma grande corrida, com os dois pressionando muito um ao outro, distância muito tênue. No Azerbaijão, venceu a sprint e o GP. São tipos de performance que sabemos que ele é capaz”, salientou, emendando que “é simplesmente trazê-lo de volta a esse estado de espírito e tirar o máximo para ele voltar a esse nível de desempenho”.

E para 2025? Se Pérez está certo para a temporada que vem, o chefão da Red Bull reconheceu que a equipe “não tem poucas opções” para quando o contrato do mexicano findar, mas “há muito tempo para analisar e avaliar”.

“Há muitos fatores envolvidos. Para vencer Max, você precisa batê-lo de alguma forma. Acho que pelo interesse que temos sobre ser um piloto Red Bull em 2025, não temos poucas alternativas”, finalizou.

Fórmula 1 volta já neste final de semana, de 27 a 29 de outubro, com o GP da Cidade do México, 18ª etapa da temporada 2023.

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