Ricciardo confia em pódio e vê chefe da Renault “nervoso” com aposta de tatuagem

Semanas atrás, Daniel Ricciardo revelou que propôs uma aposta a Cyril Abiteboul: o chefe da Renault vai fazer uma tatuagem, com local escolhido pelo dirigente e desenho definido pelo piloto em caso de conquista de pódio. Algo que o australiano acredita que pode acontecer em Monza

Daniel Ricciardo tem sido fundamental na missão de entregar bons resultados à Renault em 2020. Oitavo colocado no Mundial de Pilotos com 33 pontos, empatado com Sergio Pérez, da Racing Point, o australiano de 31 anos já havia terminado em quarto lugar o GP dos 70 Anos, em Silverstone. No GP da Bélgica do último domingo (30), o dono do carro #3 alcançou grande performance, ficou novamente em quarto e, de quebra, fez a volta mais rápida da corrida, marcando assim um ponto extra. Esteban Ocon cruzou a linha de chegada em quinto e ajudou a Renault a terminar seu melhor fim de semana na F1 desde o GP da Itália do ano passado.

Na corrida de 2019 em Monza, Ricciardo também terminou em quarto, enquanto Nico Hülkenberg foi o quinto colocado. A forte performance da Renault nas retas de Spa traz grande confiança ao sorridente piloto de que o pódio neste próximo fim de semana da oitava etapa da temporada 2020 é bastante possível. E, se a Renault conquistar seu primeiro top-3 desde que regressou ao Mundial como equipe de fábrica, em 2016, Cyril Abiteboul vai ter de pagar uma aposta revelada recentemente por Ricciardo.

Caso Ricciardo conquiste um pódio para a Renault, o dirigente francês vai ter de fazer uma tatuagem. A escolha do desenho caberá ao piloto, enquanto o engenheiro vai determinar o local do corpo onde vai ser tatuado. De bom humor e muito sorridente depois do grande resultado em Spa, Daniel brincou com a situação.

Daniel Ricciardo acredita que, depois do quarto lugar na Bélgica, é possível lutar pelo pódio semana que vem em Monza (Foto: Renault)

“Acho que ele está muito nervoso. Acabei de vê-lo. Disse a ele para ficar esperto durante os próximos sete dias. Pelo menos no ano passado, Monza foi um circuito ainda mais forte para nós. E se formos mais fortes, só temos um pódio pela frente”, apostou.

“Não estou me precipitando, mas acho que podemos ir para Monza com confiança e mirar alto”, acrescentou o piloto.

Ricciardo cruzou a linha de chegada do GP da Bélgica 3s4 atrás da Red Bull de Max Verstappen, o terceiro colocado. Mas o australiano entende que a presença de Pierre Gasly, da AlphaTauri, e de Pérez à sua frente em razão da opção de tais pilotos por uma estratégia diferente impediu de pressionar o holandês, seu ex-companheiro de equipe, nas voltas finais por um lugar no pódio.

“Acho que se a estratégia de Gasly e Pérez não tivesse colocado uma barreira entre Max e eu, acho que poderia ter lutado com Max naquela última parte. Ele se afastou porque obviamente perdemos tempo com a estratégia diferente e depois abrimos uma grande margem no fim. Então, se tudo correr bem em Monza, devemos ser bastante competitivos”, apostou.

Ao falar sobre o ritmo de corrida da Renault em Spa-Francorchamps, Ricciardo revelou que não esperava tal performance. “Certamente, foi bem surpreendente. Sabia que teríamos um carro decente. Mas quando ouvi os tempos de volta e que a Mercedes estava tirando o pé, pensei que tudo bem, que talvez fosse apenas todo mundo somente poupando os motores. Mas parecia que eles estavam sofrendo um pouco, enquanto nós estávamos cada vez mais rápidos. Aquele ritmo no fim foi bastante encorajador”.

Mas afinal: qual vai ser o desenho da tatuagem em Abiteboul? Ricciardo aproveitou para brincar um pouco mais, mostrando no seu sorriso o bom momento da Renault.

“Vi algumas montagens da tatuagem no rosto de Tyson em Cyril. Mas acho que ele escolhe o lugar, então não vai ser no rosto. Não seria cruel com ele [risos]. Acho que vai ser uma boa lembrança, então eu acho que talvez seja sobre o destino onde o pódio acontecer. Algo a ver com isso, seja naquele circuito, ou naquela cidade ou país. Ou talvez um shoey [a tradicional comemoração do australiano no pódio ao beber champanhe na sapatilha]”, disse.

“Um shoey! Vamos cruzar essa ponte quando chegar lá, mas tenho certeza de que estarei inundado de ideias”, completou o sorridente piloto, que vai defender a McLaren em 2020.

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