Vettel afirma que “seria horrível” Fórmula 1 tirar corridas históricas do calendário

A Fórmula 1 vive momento de mudar bastante no calendário e ameaça até mesmo cortar pistas histórias. Sebastian Vettel é contra

Sebastian Vettel bate no GP da Austrália de F1 (Vìdeo: F1)

O momento é de crescimento e mudança no calendário da Fórmula 1. Após as estreias de Holanda e Arábia Saudita, no ano passado, Miami vem por aí em 2022 enquanto Las Vegas e Catar estreiam na temporada 2023 e Ímola garantiu um retorno com longo contrato. No momento, o Mundial olha para 2023 com a possibilidade de ultrapassar o limite atualmente estabelecido de 24 corridas e busca soluções. Sebastian Vettel se adianta e diz que seria uma decisão bastante ruim se a decisão for cortar provas históricas.

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Vettel não está falando isso do nada. Os rumores sobre o fim da linha para provas tradicionais vem aumentando nos últimos meses. Os GPs da Bélgica, na histórica Spa-Francorchamps, e da França têm contrato somente até este 2022, enquanto até Mônaco enxerga boatos sobre possível saída. Desde 2020, a Alemanha está fora do calendário, enquanto Brasil e Espanha renovaram quando já eram tratadas como possíveis cancelamentos.

“Sempre me animo em ir para novos lugares, contanto que sejam bons e corretos para estarmos. Tivemos um tempo sem correr nos Estados Unidos até Austin aparecer no calendário, algo que nos animou demais e se estabeleceu como uma ótima corrida. Singapura é outro bom exemplo. Nunca tínhamos ido e, agora, ficamos ansiosos para voltar – também foi a primeira corrida noturna e existe algo especial sobre aquela pista. É bom explorar ideias novas”, afirmou.

Sebastian Vettel quer a manutenção de eventos clássicos (Foto: Aston Martin)

“Sempre esperamos que todos os novos lugares que vamos sejam positivos. Mas, igualmente, não queremos perder praças que o calendário contempla há muito tempo. Seria horrível perder Melbourne, por exemplo, assim como algumas pistas do núcleo europeu”, apontou Vettel.

Uma das ideias que ganharam força nos últimos tempos para equilibrar tantas praças no calendário sem disputar um número absurdo de corridas por temporada é o de alternar provas e realizar algumas delas de ano em ano.

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“Há interesses financeiros em locais novos e, no fim das contas, a F1 é um negócio. Mas o esporte é, para nós, uma paixão, então não vejo como um negócio. É um esporte e, sim, alguns lugares significam mais pela história que têm ou a tradição que têm. É preciso haver uma mistura entre explorar [novas praças] e manter as que têm história e muitos fãs”, sugeriu.

“Acho inimaginável, por exemplo, tirar a Itália do calendário. Por muitas razões, ainda que eles sejam os que menos pagam, mas é algo que precisamos fazer para manter [lugares assim]”, finalizou.

Ímola é exatamente a próxima parada do Mundial de Fórmula 1, em dois fins de semana, no GP da Emília-Romanha.

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