Vettel critica UEFA por veto a apoio LGBTQIA+ em estádio: “Não ofendia ninguém”
A Alemanha pretendia apoiar a causa LGBTQIA+ antes da partida contra a Hungria, mas foi vetada pela UEFA. Sebastian Vettel não gostou da censura imposta pela entidade máxima do futebol europeu e reclamou sobre a decisão
Uma grande polêmica se instalou no futebol europeu nesta semana. A Alemanha quis iluminar o estádio de Munique com o arco-íris, símbolo da causa à causa LGBTQIA+, antes da partida contra a Hungria — país comandado por um primeiro-ministro de extrema-direita Viktor Orbán —, em jogo válido pela Eurocopa, para mostrar apoio à causa. A UEFA, entidade máxima do continente, porém, barrou a atitude. Qual a relação disso com a Fórmula 1? Pois bem, Sebastian Vettel se posicionou sobre o assunto.
Na última quarta-feira (23), a Hungria passou uma lei que proíbe falar sobre homossexualidade na escolas. A decisão foi tomada após a União Europeia se mostrar contra a medida por “violar os valores fundamentais, como dignidade humana, igualdade e respeito pelos direitos humanos”.
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No GP da França, a Aston Martin estampou o arco-íris em seus dois carros para celebrar o Mês do Orgulho LGBTQIA+. Por isso, Vettel ficou bem incomodado com a decisão da UEFA de politizar uma causa humanitária.
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“Eu não sei todos os detalhes, mas vejo como desculpa colocar como mensagem política. Acho que é o caminho errado. Definitivamente não estava ofendendo ninguém e acho que é uma grande mensagem que eles amariam enviar, mas não foram permitidos”, disse o alemão.
“Acho que as instituições precisam repensar a abordagem ao censurar esse tipo de mensagem. Como eu disse, [a mensagem] é o caminho a ser seguido e eu não entendi [o veto]”, completou.
No início desta semana, Jean Todt, presidente da FIA, defendeu a presença da Fórmula 1 na Arábia Saudita por acreditar que esporte e política não devem se envolver. País do Oriente Médio é conhecido mundialmente por desrespeitar e violar os direitos humanos.
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Em 2020, a Fórmula 1 criou a iniciativa We Race as One, para mostrar reconhecimento de dois grandes problemas mundiais, a desigualdade e a Covid-19. O texto seguiu com o certame citando as homenagens feitas a todas as pessoas afetadas pelo novo coronavírus e como optou por colocar um arco-íris ao lado da frase, mostrando união das comunidades.
O lançamento do slogan, algo como Corremos como Um em tradução livre, aconteceu em junho do ano passado. Neste ano, porém, a categoria abandonou o arco-íris. A justificativa foi de que a plataforma vai se focar em três principais pilares: sustentabilidade, diversidade e igualdade e comunidade.
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