Sem vaga no grid, Sutil critica e diz que pilotos estão pagando quantias “fora de controle” para correr na F1

Preterido por Marcus Ericsson e Felipe Nasr mesmo tendo um contrato de dois anos com a Sauber, Adrian Sutil disse que os pilotos estão levando montantes irreais às equipes para garantir vagas no grid da F1. Alemão disse que é difícil saber se a categoria segue sendo um esporte em meio à atual conjuntura

“Fora de controle”. Essa foi a expressão usada por Adrian Sutil para descrever a questão dos pilotos pagantes na F1 atual. O alemão, que levou patrocínios à Sauber para correr em 2014, reclamou que tem gente pagando demais para garantir lugar no grid.

Sutil está deixando a categoria depois de ver a Sauber quebrar seu contrato para colocar Marcus Ericsson e Felipe Nasr como titulares em 2014.

O piloto remeteu aos tempos em que os custos da F1 eram mais acessíveis para apresentar seu ponto de vista.

Adrian Sutil está de saída da F1 após uma temporada com a Sauber (Foto: AP)

“As quantias que alguns pilotos estão pagando por uma temporada estão fora de controle. Não deveria ser assim. Sempre foi um problema, sempre mais ou menos assim”, disse em entrevista à revista ingles ‘Autosport’.

“Havia times pequenos, 20 ou 30 anos atrás, em que você podia comprar um cockpit. Isso é algo que talvez nunca mude na F1, mas podemos deixar mais equilibrado. Eu me lembro quando a Minardi ou a Arrows estavam na F1 e ainda lucravam. Talvez tivessem pilotos com patrocínios, mas não era a prioridade”, comentou. “Seria bom ter isso de volta, e talvez você pudesse chamar de esporte outra vez. Agora, é difícil dizer o que é”.

Na visão de Sutil, “alguns times talvez precisam fazer seu trabalho melhor para ter lucro”, mas admite que “talvez tenha algo errado com o sistema”.

“Sou só um piloto, então não sei exatamente o motivo de estar tão desequilibrado. Mas não deveria ser assim porque ainda é um grande esporte”, completou.

Antes da Sauber, Sutil defendeu a Spyker em 2007 e a Force India entre 2008 e 2011 e em 2013. Ele é o piloto com mais GPs disputados sem ter subido ao pódio na história da F1 — 128.

ENFIM, O ANO DA CONSAGRAÇÃO

A REVISTA WARM UP acompanhou de perto e traz todos os detalhes de como Rubens Barrichello viveu o fim de semana que voltou a lhe proporcionar o grito de ‘é campeão’: os erros e os acertos, o peso e o alívio, o filho que pergunta e antevê o título. "Já se sente campeão?", disse, na manhã da corrida decisiva. E o pai que sorri

Leia a reportagem completa na REVISTA WARM UP.

MELHORES DO ANO

E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

RETROSPECTIVA 2014
O GRANDE PRÊMIO traz a RETROSPECTIVA 2014 e começa a mergulhar outra vez no que foi a temporada do Mundial de F1 — um ano de uma equipe só. A Mercedes e Lewis Hamilton foram os grandes destaques graças às marcas que alcançaram. A equipe se tornou a recordista de vitórias em um único campeonato graças a um acerto primoroso no desenvolvimento dos novos motores V6 turbo. O inglês se sagrou bicampeão e tornou-se o mais vencedor britânico da história da F1 e o segundo mais vitorioso dentre os pilotos em atividade — atrás só de Sebastian Vettel.
 

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