Sem “velocidade para atacar” no Bahrein, Verstappen quer que Red Bull “coloque carro sob controle”

A Red Bull não tinha capacidade de agredir e incomodar Mercedes ou Ferrari no GP do Bahrein. Quem falou foi Max Verstappen, que afirmou que isso é um crime menor se a equipe souber como lidar com isso. Ao menos no momento, é esse o trabalho da Red Bull

Max Verstappen terminou o GP do Bahrein na quarta colocação e segue com mais pontos no campeonato que a dupla da Ferrari. Em Sakhir, entretanto, o que se viu foi uma Red Bull que em momento algum atacou rivais. Verstappen se manteve tirando o máximo do carro e esperando as oportunidades, que até vieram. Mas é preciso ajustar o RB15 para que a falta de capacidade de agredir não se repita.
 
Verstappen teve de brigar pela quinta posição no início da prova com Carlos Sainz Jr. A sensação era de que a McLaren passaria em questão de tempo, mas uma colisão entre os dois – coisa de corrida – acabou furando o pneu do espanhol. Verstappen andou sozinho e tomou a posição de Sebastian Vettel após o alemão errar, rodar e quebrar o bico da Ferrari, algo que exigiu uma ida ao pit-lane.
 
Foi por pouco que não Max voltou ao pódio. Com o problema no motor da Ferrari de Charles Leclerc, o holandês se aproximou rapidamente e, não fosse pela safety-car causado pelos abandonos das Renault de Nico Hülkenberg e Daniel Ricciardo nas voltas finais, Verstappen tinha chances reais de repetir o terceiro posto. 
Max Verstappen (Foto: Beto Issa)

O piloto pediu, então, que a Red Bull coloque o carro sob controle: a velocidade é necessária, pois. 

 
"Nós simplesmente não tínhamos a velocidade, então não dava para atacar", explicou. "Pode acontecer algumas vezes de as coisas não darem certo, contanto que saibamos onde é que estão os problemas", apontou em entrevista para a emissora de TV holandesa Ziggo Sport.
 
"Estamos em terceiro no campeonato – a Red Bull e eu – tentando perder o mínimo de pontos possível e colocando o carro sob controle rapidamente", afirmou.
 
Enquanto Verstappen mais uma vez fez mais que o máximo oferecido pela Red Bull, Pierre Gasly segue em marcha lenta e fechou a prova no oitavo lugar. A F1 volta em duas semanas para a corrida 1.000 da sua história, na China.
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