Tranquilo com investigação da UE sobre ‘cartel da F1’, Todt diz que resultado “só pode ser positivo” para FIA

O presidente da FIA, Jean Todt, não é quem está sendo investigando diretamente pela União Europeia após a representação formal de Sauber e Force India. Pelo contrário: crítico ferrenho da distribuição de receitas da F1 às equipes, Todt parece bem esperançoso do que pode sair da investigação

Não é segredo que Sauber e Force India entraram com uma representação legal na União Europeia para uma investigação sobre a distribuição de receita da F1 às equipes. Sem uma conexão direta com o caso, o presidente da FIA, Jean Todt, vê a investigação como algo positivo para a FIA.
 
As equipes acreditam que o pedaço da quantia total recebido pelas maiores equipes quebra regras de competição. Então, após muito serem ignoradas pela F1, resolveram recorrer à UE. Todt é um crítico antigo da estrutura de distribuição de receitas da F1, por isso parece até um tanto quanto entusiasmado com o possível resultado. 
 
Ele afirmou que não tem motivo para ficar imaginando o que vai acontecer, mas mesmo assim deixou claro que está com certas esperanças.
Jean Todt está tranquilo (Foto: Shell/Getty Images)
"Vai ser irrelevante para mim antecipar o que pode ou vai ser decidido, mas como presidente da FIA eu estou muito, muito relaxado sobre isso. O que for que saia de lá será apenas positivo para a FIA", disse.
 
Nas últimas semanas, a FIA de Todt anunciou que está à procura de uma fornecedora de motores independente que produza unidades de força a preços mais em conta que as atualmente na F1. Além do mais, sem os interesses claros em equipes próprias ou parceiras como Mercedes, Ferrari, Renault e Honda.
 
"A única coisa que é injusta é que você não pode pedir que times com orçamentos limitados, com a distribuição de receitas que é completamente desfavorável a eles, paguem tanto assim para um motor", falou. 
 
"Eu tenho tentado ver com meu pessoal qual poderia ser uma opção. Não temos influência nas receitas, é uma questão para a detentora dos direitos comerciais, mas precisamos ter uma influência na regulamentação", seguiu.
 
"Neste caso, eu só vejo a possibilidade de introduzir motores com melhores preços que ainda permitam que os times sejam competitivos", encerrou Todt.
 

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