Vettel descarta azar em crise da Ferrari: “Estamos nesta posição porque merecemos”

Triste, Sebastian Vettel avisou que “não há atalhos na vida” para a Ferrari sair da crise que vive ao longo da temporada 2020. O tetracampeão pediu trabalho duro para que a escuderia de Maranello tenha um “fim de temporada digno”

A Ferrari atravessa o apogeu de uma crise sem precedentes na Fórmula 1. Na 999ª corrida da sua história na categoria, a mais longeva das equipes do grid passou outro vexame na temporada, desta vez em casa. Sebastian Vettel abandonou no começo do GP da Itália por conta de problemas de freio, enquanto Charles Leclerc, pole e vencedor no ano passado, sofreu forte acidente ao bater a SF1000 na curva Parabólica. O monegasco escapou ileso.

Na visão do tetracampeão, o motivo pelo qual a escuderia de Maranello chegou ao fundo do poço não tem nada a ver com azar.

“Não há atalhos na vida e estamos nesta posição porque provavelmente merecemos. Estamos sofrendo, toda a equipe está sofrendo e eu sou parte da equipe”, lastimou Vettel logo depois de abandonar a corrida do último domingo (6) em Monza.

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Sebastian Vettel disse que a Ferrari amarga fase ruim porque merece (Foto: Ferrari)

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“Tudo acontece por uma razão, e nós somos lentos por uma razão. É duro, e não sou o único a sofrer”, disse o dono do carro #5, vencedor de 14 corridas com a Ferrari desde que chegou à equipe, em 2015.

Apesar de todo o sofrimento neste ano que marca sua despedida da equipe italiana, Vettel, que vai dar lugar a Carlos Sainz na próxima temporada, pediu muito empenho para que 2020 termine ao menos de uma maneira aceitável.

“Isso muito difícil para nós no momento, para toda a equipe. Mas estamos nessa posição e temos de tentar dar o nosso melhor para ter um fim de temporada digno. Ainda temos muitas corridas pela frente e ainda muito a aprender e entender, por isso temos muito trabalho. Temos de estar focados nisso”, pediu.

Resignado depois de ter abandonado tão cedo no último domingo, Vettel lembrou que a Ferrari atravessa uma fase em que é fundamental ser resiliente para saber lidar com os problemas e dar a volta por cima.

“Se pudesse escolher, não queria estar aqui. Queria estar no carro na pista agora, não no fim do grid. Mas às vezes você não pode escolher, você tem de lidar com o que você tem. No momento, é isso, então temos de manter nossas cabeças erguidas, mesmo que seja difícil”, concluiu.

A Ferrari chega nesta semana a Mugello, circuito italiano que vai receber a Fórmula 1 pela primeira vez, para o GP da Toscana. Em casa, a escuderia mais tradicional da categoria vai fazer sua 1000ª corrida na história do Mundial enquanto tenta arrefecer uma crise que parece não ter fim.

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