Wolff diz que quebra de Hamilton em Abu Dhabi seria “um pesadelo”, mas ressalta: “Não seria o fim do mundo”

Diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff afirmou que seria um pesadelo ver Lewis Hamilton afetado por um problema com o carro em Abu Dhabi. Dirigente, entretanto, avaliou que falha de confiabilidade não seria o fim do mundo, já que espera ver o britânico brigando por outros títulos na carreira

Diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff avaliou que seria “um pesadelo” ver Lewis Hamilton sofrer um problema no carro no GP de Abu Dhabi. Indo para a etapa final de 2014, o britânico lidera a classificação com 17 pontos de vantagem para Nico Rosberg.
 
“Claramente, uma quebra do Lewis seria um pesadelo”, disse Wolff. “Queremos que o campeonato termine com uma batalha direta e justa e não com um deles quebrando”, defendeu.
Toto Wolff afirmou que Mercedes se preocupa em dar chances iguais para Hamilton e Rosberg (Foto: Getty Images)
Ao longo da temporada, Hamilton somou dez triunfos, contra os cinco de Rosberg, mas pequena vantagem em relação ao companheiro de Mercedes é resultado dos problemas sofridos durante o ano.
 
Mesmo que as falhas de confiabilidade voltem a afetar Hamilton, Wolff acredita que isso não será o fim do mundo, já que o britânico terá novas chances de lutar pelo bicampeonato.
 
“Apesar de não querermos que isso aconteça, não seria o fim do mundo”, declarou. “Espero que Lewis tenha muitas outras oportunidades de conquistar outro campeonato ou mais campeonatos do que este”, continuou.
 
Além das quebras, a regra dos pontos dobrados em Abu Dhabi também representa um desafio extra para o inglês. Afinal, se fosse aplicada a pontuação normal, Lewis poderia terminar a corrida em Yas Marina apenas em sexto para garantir o Mundial, mesmo em caso de vitória de Nico.
 
“Nós tivemos uma grande reação dos fãs e muitas personalidades disseram que não gostaram do sistema”, recordou Wolff. “Eu mesmo fui um piloto e eu não gostaria de ter pontos dobrados. A decisão que nós todos tomamos juntos provavelmente não foi a correta e nós precisamos mudar isso no futuro”, reconheceu.
 
“Mas as regras são como são e quem marcar mais pontos será o campeão”, resumiu.
 
Assim como fez anteriormente, Wolff não falou em favoritos e disse que sua maior preocupação é garantir que Hamilton e Rosberg sejam tratados de forma igualitária.
 
“Eu me preocupo que os dois sejam tratados igualmente”, ressaltou. “Os dois são ótimos para a nossa marca, porque eles têm personalidades diferentes e são ótimos pilotos, então não importa quem será o campeão”, ponderou.
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A DECISÃO DA F1 EM ABU DHABI

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Será que Lewis Hamilton vai jogar pelo resultado e ser segundo colocado para ficar com o bicampeonato? E Nico Rosberg, vai para o tudo ou nada, vence e dá uma ajudinha para fazer com que Felipe Massa e companhia tentem superar o rival?  

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ENTRE O FRACASSO RETUMBANTE E A VITÓRIA EMOCIONANTE

Decidir campeonatos não é novidade para Lewis Hamilton. Em sua oitava na temporada na F1, o inglês chega à última etapa com chance de ser campeão pela quarta vez. Proporcionalmente, só Sebastian Vettel brigou por tantos campeonatos quanto ele. O fato de ter essa bagagem deixa o inglês em vantagem sobre Nico Rosberg, que pela primeira vez se encontra nessa situação.

Em 2010, Lewis foi o azarão. Embora se visse em condições matemáticas de sonhar, era apenas o quarto, atrás da dupla da Red Bull e de Fernando Alonso. Nessa corrida, foi segundo — Vettel ganhou e levou; nas outras duas ocasiões, Hamilton foi bem mal. Em uma, sofreu uma derrota retumbante. Em outra, foi campeão, mas de forma emocionante.

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