Drugovich encerra 2022 com maior diferença de campeão para vice na história da F2

Desde que passou a se chamar Fórmula 2, em 2017, foi a primeira vez que um piloto terminou o ano campeão com mais de 100 pontos de vantagem para o vice

Por muito pouco, Felipe Drugovich não saiu de Abu Dhabi com seis vitórias no ano, mas os dois pódios nas corridas realizadas em Yas Marina ajudaram o brasileiro a encerrar a temporada 2022 da Fórmula 2 com um recorde. Com os 24 pontos do terceiro lugar na sprint e o segundo na corrida principal, Felipe chegou a 265 na tabela, 101 a mais que Théo Pourchaire — a maior diferença entre campeão e vice desde que a categoria passou a se chamar F2, em 2017.

Até a terceira rodada do campeonato, Drugovich e Pourchaire se revezaram na liderança, mas o piloto da MP assumiu definitivamente a ponta a partir da etapa seguinte, na Espanha, em que Felipe venceu as duas provas e ainda fez uma volta mais rápida — um total de 36 em 39 pontos possíveis.

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Felipe Drugovich ajudou a levar a MP ao título de equipes na F2 2022 (Foto: F2)

O rival da ART ainda chegou a esboçar uma reação com o pódio na França e a vitória na Hungria, mas Drugovich respondeu imediatamente, ao ser segundo na Bélgica e vencer na Holanda, sacramentando o título na sprint race na Itália, penúltima rodada, mesmo após abandonar ainda na primeira volta.

Considerando as classes anteriores, a marca que o agora reserva da Aston Martin na Fórmula 1 conquistou este ano fica com a medalha de prata: Stoffel Vandoorne é o responsável pela maior vantagem da história de um campeão em uma categoria pré-F1, 160 pontos para Alexander Rossi.

O feito foi alcançado em 2015, quando a categoria se chamava GP2 Series. Naquele ano, Vandoorne liderou o campeonato desde a primeira corrida e anotou sete vitórias. Para se ter uma ideia do domínio, o vice-campeão Rossi triunfou ‘apenas’ três vezes. Das 22 corridas realizadas, Stoffel foi ao pódio em 16, sendo o principal responsável pelo título da ART com 168,5 pontos de vantagem para a segunda colocada, a Racing Engineering.

Vale destacar que os números de Drugovich e Vandoorne foram obtidos dentro do sistema atual de pontuação, em vigor desde 2012, que premia o vencedor com 25 pontos (antes, a vitória valia dez e apenas os oito primeiros pontuavam na corrida principal, e não o top-10, como hoje em dia).

Coincidentemente, Vandoorne e Drugovich estarão lado a lado na F1 em 2023: os dois serão pilotos de testes e reservas na Aston Martin. O belga vai conciliar os trabalhos na equipe de Silverstone com a defesa do título da Fórmula E na temporada 2022/2023, defendendo a DS Penske.

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