Da Costa sugere “show de faíscas” para atrair público à Fórmula E: “Melhora o espetáculo”
Pensando em melhorar as apresentações da Fórmula E, António Félix da Costa sugeriu a implementação, nos assoalhos dos carros, de peças de metal que permitam faíscas — assim como na F1
Vencedor da última corrida realizada pela Fórmula E até aqui na temporada 2022/2023, na Cidade do Cabo, António Félix da Costa busca alternativas para que a categoria mantenha seu nível de importância junto aos fãs. De acordo com o piloto da Porsche, é necessário pensar no entretenimento do público antes de qualquer coisa, e ver faíscas saindo da parte inferior dos carros — assim como na Fórmula 1 — seria um próximo passo interessante.
“Eu falei com a FIA e com a Fórmula E sobre como melhorar o espetáculo”, disse Da Costa ao portal inglês The Race. “E por que não temos peças de metal em nossos assoalhos para criar um show de faíscas? Nós tocamos o chão com frequência, e é uma pequena coisa que para um fã, pode levá-lo do ‘tanto faz’ ao ‘isso é incrível’. São apenas pequenas coisas que acho que podemos implementar”, destacou o português.
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Companheiro do brasileiro Sérgio Sette Câmara na NIO, Dan Ticktum concordou com a visão do português. Na opinião do britânico, o esforço para implementar as peças seria consideravelmente menor do que o impacto visual das faíscas para o público, e os cenários das corridas noturnas ficariam ainda mais interessantes.
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“De uma perspectiva visual, porque estamos sempre atingindo o chão nos circuitos de rua, isso pareceria muito legal — especialmente nas corridas noturnas”, afirmou Ticktum. “Eu não vejo motivos para não fazermos isso. Não precisamos de muita coisa para cumprir isso, e teria um impacto grande no visual do campeonato”, completou.
A Fórmula E vem buscando maneiras de estender sua influência junto ao público, já que as audiências das últimas duas corridas — em Cidade do Cabo e Hyderabad, duas estreias consecutivas — no Reino Unido não agradaram, com respectivamente 151 mil e 97 mil pessoas acompanhando cada uma delas no canal oficial da categoria na Inglaterra.
Vale destacar que, apesar de ser um campeonato mundial da FIA, a Fórmula E possui sua base na Inglaterra, assim como a maioria das equipes do grid — composto por 22 pilotos, sendo cinco britânicos: Sam Bird, Jake Dennis, Jake Hughes, Oliver Rowland e Ticktum.
Assim, Da Costa ressaltou a importância de pensar em planos que atraiam cada vez mais fãs à categoria, mas admitiu que a pandemia de Covid-19 atrasou bastante os planos da Fórmula E. Ainda assim, o português vê a modalidade em crescimento e demonstrou otimismo para o futuro.
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“Acho que desaceleramos um pouco depois da Covid”, admitiu. “Antes da Covid, éramos incríveis. Depois [da pandemia], e eu entendo que financeiramente não foi fácil para a categoria, tudo desacelerou um pouco. Mas acredito que a experiência dos fãs precisa ser a prioridade número um, sempre”, avaliou.
“Dito isso, o crescimento ainda está acontecendo e os números são bons pelo que vejo de fãs e amigos”, ressaltou. “[A Fórmula E] parece estar crescendo, e isso é ótimo”, salientou Da Costa.
A próxima etapa da Fórmula E será o histórico eP de São Paulo, primeira corrida da categoria no Brasil desde sua fundação, programada para acontecer no dia 25 de março. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades AO VIVO, diretamente do Anhembi, com transmissão de treinos livres, classificação e corrida com imagens em nosso canal do YouTube.
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