Chefe da Audi aprova parceria com Virgin e diz que ainda “nem olha” classificação da FE: “É irrelevante”

Allan McNish, chefe da Audi, garantiu que em nada se importa com a classificação do campeonato da Fórmula E após apenas duas corridas. Além disso, McNish avaliou o resultado da parceria com a Virgin até aqui e saiu em defesa de Lucas Di Grassi

O começo da temporada da Fórmula E para a atual campeã Audi não é avassalador como terminou o campeonato passado, mas também não é ruim. A dupla de pilotos marcou pontos nas duas corridas, mas não o bastante para colocar a Audi entre as equipes com mais pontos. Longe disso. O que não importa nem um pouco, segundo o chefe Allan McNish.
 
A Audi tem 14 pontos e o sétimo lugar do Campeonato de Equipes. A líder DS Techeetah já marcou 47, enquanto Mahindra e BMW têm 40. Mas McNish não leva o que aconteceu até agora como importante para a definição geral.
 
"Não olho para os pontos. Honestamente, em termos de campeonato, nem olho. É irrelevante e cedo demais. Muito honestamente, não sei quantos pontos temos porque está muito cedo para olhar para a tabela do campeonato", falou ao site inglês 'E-Racing365'.
Lucas Di Grassi (Foto: Audi)

McNish também acredita que a corrida – e o campeonato até aqui – tenha sido boa para os motores da Audi, que alimenta, além da equipe alemã, a Virgin. A equipe cliente, aliás, tem 36 tentos no campeonato e conquistou o segundo e o terceiro lugares no Marrocos. A Audi, por sua vez, descolou o sétimo e o décimo. 

 
"[O resultado] está bom, eu diria. Não estamos em posição onde uma equipe está num nível de desempenho diferente da outra no que diz respeito à equipe cliente, a Virgin", disse.
 
"Em termos de colaboração, há uma quantidade limitada de coisas que podemos fazer agora, porque os carros são homologados. Então se resume a ajuste, softwares e partes, mas não dá para mudar em termo de desenvolvimento dos carros", seguiu.
Sam Bird, da parceira da Audi (Foto: Virgin)

O chefe aproveitou para elogiar Lucas Di Grassi por ter conseguido classificar o carro na metade do grid mesmo sem ter simulado voltas rápidas em momento nenhum. O piloto brasileiro passou as sessões livres do dia com um problema na bomba d'água.

 
"Di Grassi fez um bom trabalho na classificação, porque ficou no passado essa coisa de não fazer simulações de voltas de classificação e você ser competitivo quando chegar a hora",
 
Ainda defendeu Di Grassi e isentou o #11 da batida que causou o abandono prematuro de Pascal Wehrlein. Na confusão da largada, após Jean-Éric Vergne rodar no meio da pista, Lucas acabou batendo na traseira da Mahindra do piloto estreante e tirou Pascal da prova. 
 
"Ele foi pressionado para o o meio e perdeu um pouco de carroceria e do bico. Se tem uma batida na sua frente e as pessoas estão diminuindo a velocidade para tentar evitar outros carros e você está no meio, o que dá para fazer?", questionou.
 
A FE volta em dois fins de semana, direto de Santiago.

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