Sette Câmara diz que Dragon “não acompanha” ritmo da Fórmula E: “Não pude fazer nada”

Após mais uma corrida se arrastando no fundo do grid com um equipamento inferior aos concorrentes, Sérgio Sette Câmara resignou-se e admitiu que o carro da Dragon não conseguiu oferecer competitividade novamente em Jacarta

BRASILEIROS DA FÓRMULA E BUSCAM RUMO PARA 2023 COM EQUIPES EM MUDANÇA

Na primeira corrida da história da Fórmula E em Jacarta, o enredo da Dragon na temporada se repetiu. Com um carro muito abaixo dos demais competidores do grid, a equipe mais uma vez se arrastou ao longo da corrida e terminou com Sérgio Sette Câmara na última posição — Antonio Giovinazzi abandonou após tentar uma estratégia kamikaze e ficar sem bateria. Após mais um resultado negativo, o brasileiro demonstrou desânimo depois de semanas de trabalho buscando alguma melhora.

“Nos dedicamos muito para estarmos mais competitivos em Jacarta”, disse Sette Câmara após a corrida na Indonésia. “Fizemos um grande trabalho de preparação na sede do time, mas infelizmente, os resultados nem sempre refletem toda a energia que dedicamos”, lamentou.

Com uma necessidade maior de economizar bateria do que as outras equipes da categoria, a baixa eficiência de energia do carro da Dragon impede qualquer competitividade com outros pilotos. Mais uma vez, Sette Câmara precisou economizar energia durante a corrida para conseguir ao menos chegar na bandeirada, mesmo que na 19ª colocação — último entre os que terminaram a prova.

▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

Dragon tentou de tudo, mas Sette Câmara terminou em último na Indonésia (Foto: Divulgação)

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

“Utilizamos todas as opções possíveis na busca pela melhoria na performance, mas infelizmente nosso carro não acompanhava o ritmo dos demais e, com isso, nada pude fazer a não ser concluir a corrida”, resignou-se. “De cabeça erguida, vamos estudar todos os dados que reunimos nesta etapa, comparar com as informações das outras etapas e buscar uma solução eficiente para a reta final do campeonato”, completou.

Para se ter uma ideia da dificuldade da Dragon em relação ao uso de bateria, um exemplo é a estratégia utilizada por Giovinazzi em Jacarta. Após partir para cima de Sette Câmara logo depois da largada e rodar, o italiano preferiu se manter no fundo do grid, sem alcançar os demais competidores — apenas recuperando energia, esperando por um safety-car que nunca veio.

Quando enfim acelerou para encostar no penúltimo colocado, Giovinazzi possuía nada mais do que 8% a menos de bateria do que o carro da frente. Sem energia para chegar ao final da corrida, recolheu o carro aos boxes e abandonou a disputa.

A próxima oportunidade da Dragon para testar uma configuração que ajude seus pilotos será no mês que vem. O eP de Marrakech, que voltou ao calendário para substituir a etapa de Vancouver, no Canadá, está marcado para acontecer no dia 2 de julho e marca o último fim de semana com corrida única da temporada.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Formula E direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.