Herta pede nova mudança de local de relargada em Nashville: “Muito perigoso”

Colton Herta passou por relargadas em diferentes posições no grid e afirmou que a diferença de velocidade entre o pelotão poderia ter causado acidentes graves

DIXON SONHA APÓS NASHVILLE E FAZ CHANCE DO HEPTA CRESCER NA INDY

A Indy alterou o local das relargadas para a segunda edição do GP de Nashville, realizada no último domingo (7), após problemas na edição inaugural em 2021. Ao invés dos carros acelerarem na linha de chegada em frente ao Nissan Stadium, estádio do Tennessee Titans, equipe de futebol americano da NFL, as relargadas foram feitas na reta da ponte que cruza a cidade. Por mais que nenhum grande acidente tenha acontecido, Colton Herta, da Andretti, afirmou que não gostou da solução e achou o setor perigoso demais para as relargadas.

“Não acho que relargar na ponte tenha sido uma coisa boa. Achei que as velocidades finais eram incrivelmente inseguras e tenho certeza de que provavelmente mudarão para o próximo ano, porque era muito perigoso. Especialmente passando por uma ponte como essa. Você não quer bater na traseira de alguém”, explicou o americano

Herta teve um fim de semana desafiador em Nashville. Após bater na classificação e largar em 23º, o jovem de 22 anos se envolveu em um toque com Dalton Kellett que o jogou para o fim do grid. O americano ainda conseguiu escalar o pelotão e terminar em uma excelente quinta colocação, e pôde experimentar relargadas quando estava em posições muito diferentes no grid.

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Colton Herta teve acidente e mesmo assim conseguiu terminar em quinto (Foto: IndyCar)

“O grid se separa muito. Tive todos os tipos de relargada. Tive uma onde estava em 25º e depois outra quando subi até ficar em quarto ou quinto. Então eu tive todos os tipos de relargada. Vindo de trás, o grid naquela seção apertada está tentando acelerar para se aproximar. Quando o líder está no meio da ponte, os carros ainda estão passando pelas curvas 5, 6 e 7″, relatou Colton.

“À medida que chegam na reta, eles estão em aceleração máxima. E é uma ponte, [então] você não pode ver o que está no final dela. Então você passa pela ponte e é tipo, ‘oh, todos os carros estão indo a 70 milhas por hora, 80 milhas por hora’ (aproximadamente 110 a 130 km/h). Acho que é algo que eles sabiam que poderia ser problemático, mas queriam experimentar, então vamos ver o que eles farão no futuro. Acho que algo precisa ser ajustado”, criticou o americano.

A corrida no Tennessee recebeu críticas por conta dos vários incidentes e bandeiras amarelas, sendo apelidada por alguns pilotos de Crashville (vila dos acidentes). Mas Herta não vê problema com o circuito em si, e acredita que algumas corridas malucas fazem bem para a Indy. O piloto da Andretti também elogiou o traçado, que tem aspectos bem desafiadores para os pilotos.

Colton Herta durante o GP de Nashville (Foto: IndyCar)

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“Não é terrível ter uma corrida maluca de vez em quando. E isso pode ser a Indy, algumas das corridas são sem graça e algumas delas são realmente incríveis. Algumas delas são incríveis por isso, porque há carros saindo o tempo todo e você nunca sabe quem vai ganhar”, disse Colton após a corrida, que teve Scott Dixon como vencedor após largar em 14º.

“É difícil o suficiente em uma pista de rua ter uma frenagem em linha reta para um grampo ou uma curva muito lenta. Quando você está chegando a 180 milhas por hora (aproximadamente 290 km/h) e você tem uma frenagem que está se afastando da curva, como as curvas 4 e 9, é realmente desafiador, porque você pressiona muito o pneu dianteiro direito, então é muito fácil travar e depois parar no muro ou ir para a área de escape. Há muitas partes desafiadoras nesta pista que eu gosto”, elogiou o jovem americano.

Com o resultado, Herta ocupa atualmente a décima posição na classificação da Indy. A categoria retorna no dia 20 de agosto com a etapa no oval de Gateway, localizado em Madison, Illinois. Será a antepenúltima etapa da temporada.

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