Indy admite planos de correr na Argentina em 2024 e vê Brasil como alternativa

Mark Miles, presidente da Penske e da Indy, reafirmou intenção da categoria de correr na Argentina em 2024. Com fuso horário parecido, Brasil é visto como alternativa

Presidente da Penske e da Indy, Mark Miles falou novamente sobre uma corrida extracampeonato na Argentina em 2024 e deu indícios de que a prova estaria próxima de um acordo. Em entrevista ao portal inglês The Race, o executivo afirmou que “é mais provável que aconteça do que não”, mas revelou que mais de uma opção está sendo estudada no momento, com o Brasil entre elas. Segundo ele, a definição virá até o mês de agosto, data em que o calendário será definido pela categoria.

“Se eu for responder à sua questão literalmente, eu diria que é mais provável [que tenhamos uma pista nova] do que não”, disse Miles ao portal. “Sobre quando e quantas, é um trabalho em progresso. As conversas incluem mais de uma opção fora dos Estados Unidos”, revelou.

“Nós esperamos ter nosso calendário [pronto] em agosto”, frisou. “Para algumas dessas [pistas sob consideração], seriam coisas enormes, que viriam a público antes mesmo do calendário”, admitiu.

Termas de Río Hondo quer receber prova da Indy em 2024 (Foto: KTM)

A Indy já acumulou participações em Brasil e Japão e, antes da unificação, chegou a visitar locais como Bélgica, Austrália, Alemanha, Holanda e Inglaterra. Atualmente, entretanto, a única etapa do calendário fora dos Estados Unidos acontece em Toronto, no Canadá.

O interesse da Indy em correr na Argentina não é novo, e Miles chegou a visitar o local este ano para avaliar o interesse do país em receber a categoria. Além disso, a contratação de Agustín Canapino por parte da Juncos é um forte atrativo para a torcida e torna o momento ideal para uma ida ao país.

Assim, representantes do circuito de Termas de Río Hondo estão em contato com a Indy desde a disputa das 500 Milhas de Indianápolis do ano passado buscando um acordo, que até agora não saiu.

De acordo com a publicação, o Brasil também é uma opção para a categoria devido ao fuso horário. Seria o primeiro retorno da Indy ao local em que correu entre 2010 e 2013, no Sambódromo do Anhembi — utilizado em 2023 para receber a estreia da Fórmula E no páis.

A Indy já correu no Anhembi no passado, em pista utilizada pela Fórmula E em 2023 (Foto: Indy)

O principal problema de uma corrida fora dos Estados Unidos, entretanto, são os custos. Assim, Miles garantiu que a etapa não valeria para o campeonato e prometeu uma conversa com as equipes para entender as questões mais complicadas em relação à logística.

“Para ser franco, antes da aquisição [da Indy, em 2020], nós trabalhamos muito nisso e tivemos muitas conversas com as equipes”, destacou. “Supondo que os fatores econômicos estejam certos, nós vamos revisitar tudo com os times. Mas acho que sei como eles se sentem sobre isso”, explicou.

“Houve um tempo em que um dos fatores, não necessariamente econômico, era que algumas equipes dispensavam seu staff após o fim do campeonato. Agora, isso quase nunca acontece, elas operam o ano inteiro. Então, sinto que essa objeção seria superada. Seria sobre questões específicas, econômicas em sua maioria”, reconheceu.

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