Indy vê grid aumentar para 2022 e estuda mudanças no formato de classificação

Previsão atual é de mais de 26 carros confirmados na disputa da Indy para o ano que vem. Jay Frye procura por opções e descarta recusar novos carros

Red Bull provoca Mercedes, e Christian Horner admite que gosta de cutucar Toto Wolff

Com o aumento previsto de carros para a próxima temporada da Indy, a categoria terá um novo problema para resolver. A Chevrolet prevê de 11 a 12 carros utilizando sua unidade de potência, enquanto a outra fornecedora de motores, a Honda, trabalha com a base de 15 carros. Desta forma, já seriam 26 monopostos garantidos nas corridas, número que pode aumentar ao longo da temporada. O presidente da Indy, Jay Frye, confirmou que o aumento de carros levou a Indy a fazer considerações sobre mudanças na estrutura do fim de semana.

De acordo com Frye, sobretudo o formato da classificação precisa ser reavaliado para que se adeque às necessidades de um grid expandido.

“Temos que olhar de forma diferente para o ano que vem, porque não teremos classificação com 18 ou 21 carros: estamos nos preparando para ter 28 ou mais”, disse à revista estadunidense Racer. “Como as pistas não estão ficando maiores, alguns lugares ficarão mais cheios porque vão ter mais carros lá”, previu.

“Isso significa que vamos começar a classificação com três grupos em vez de dois? E quando trocarem para os [pneus] Firestone Fast 12 fazemos a sessão como já estamos acostumados? Sabemos que existe o potencial para alguns problemas, então como os identificamos antes de chegarmos lá? É o tipo de coisas com as quais estamos lidando no momento”, afirmou.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

Álex Palou foi o campeão da temporada 2021 da Indy, levantando a 14ª taça da Ganassi (Foto: Indycar)

No entanto, o presidente não demonstrou aflição pelo aumento. Pelo contrário, destacou que uma das intenções de sua gestão – iniciada em 2019 – era justamente expandir a categoria, atraindo novas equipes, parceiros e patrocinadores. De acordo com o dirigente, o aumento de tudo veio depois do trabalho nos últimos anos.

“Um dos nossos objetivos a longo prazo era trazer novos times, novos donos, então parece estar funcionando. Trabalhamos duro para chegar aqui. Para a próxima temporada, sabemos quais locais terão problemas se tiverem muitos carros. Então trabalharemos em conjunto para ver o que se pode fazer”, disse o americano.

Por último, Frye deixou claro que não passa por sua cabeça recusar a entrada de novos carros no grid da Indy. Para o presidente, negar a entrada dos veículos seria desperdiçar o esforço daqueles que querem fazer parte da categoria.

“Foi necessário um grande esforço das equipes e seus patrocinadores para aumentar a contagem de carros, e a última coisa que você quer fazer é mandar os carros embora, então não estamos planejando ir por esse caminho”, finalizou.

Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube! Clique aqui.
Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram!

RLL oficializa saída de Sato após quatro temporadas e vitória na Indy 500 de 2020

LEIA TAMBÉM
Chefe da McLaren vê percalços como “parte do caminho de volta ao topo” na F1
Grosjean se diz “apaixonado” por carro da Indy em primeira temporada e ressalta “liberdade”
Por Bottas e temporada 2022, Alfa Romeo prevê subida de orçamento “até o limite” na F1

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.