Armstrong põe Indy como primeira opção para 2023 e revela razão: é fã de Dixon

Marcus Armstrong testou com a Dale Coyne no último fim de semana, em Sebring, e também falou sobre a experiência com o carro da Indy — categoria que ele almeja graças ao ídolo Scott Dixon

A Fórmula 2 é considerada o último degrau antes da Fórmula 1, categoria que é tida como o ponto máximo que um piloto pode atingir no automobilismo. Marcus Armstrong, no entanto, admitiu que tem outro campeonato como prioridade para o futuro: a Indy.

O foco de Armstrong não é por acaso: ele contou à revista americana Racer que um de seus heróis de infância no automobilismo é o compatriota Scott Dixon, seis vezes campeão da categoria americana. “Certamente, a Indy é o que eu quero. Isso não é segredo”, frisou o piloto, que disputou três temporadas na F2 até o momento e venceu quatro vezes — três esse ano.

“Sempre fui atraído pelos campeonatos [da Indy] desde jovem porque sou Kiwi [como os neozelandeses costumam se tratar] e via Scott Dixon arrebentar desde os meus dois anos de idade. Adoraria vir, e não há nada oficial, mas certamente é a minha primeira opção. Estou trabalhando para isso”, completou.

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O hexacameão da Indy, Scott Dixon, é a inspiração de Marcus Armstrong (Foto: IndyCar)

Na última semana, Armstrong participou dos testes realizados em Sebring e andou com o carro da Dale Coyne. Sobre a experiência, o jovem de 22 anos classificou como “muito divertida” e detalhou as diferenças de pilotagem.

“No dia, eu estava ciente do quão intenso é o carro da Indy, e a identidade de um Indy é diferente em cada categoria, com a reatividade do volante e o quão difícil é guiá-lo. Eu estava ciente disso e cumpriu minhas expectativas, no sentido de que você tem de se esforçar”, explicou.

“Curiosamente, é muito fácil sentir o carro ao contrário do Fórmula 2″, continuou Armstrong, que também viu vantagens nos pneus fabricados pela Firestone por conta do tamanho. “Conversando com meus engenheiros, estávamos falando sobre o tamanho da lateral desses pneus Firestone, que me ajudam a sentir o carro se movendo muito bem comparado aos pneus Pirelli de 18 polegadas, com os quais estou acostumado. Então isso é bem legal.”

“A distribuição de peso é bem diferente e pareceu muito poderosa nas saídas e, obviamente, nas entradas das curvas, tem bastante aderência em comparação ao que estou acostumado. Mas foi muito divertido, você pode forçar bastante que não sofre nenhuma consequência em uma saída de curva. Então, do meu ponto de vista, é muito divertido de guiar”, finalizou Armstrong.

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