O’Ward e Newgarden saem gigantes de GP de Gateway que gosta de decidir títulos

Se tem uma pista com histórico recente de decidir títulos na Indy, a pista é Gateway. Por isso, Pato O'Ward e Josef Newgarden partem para as três provas finais muito fortes na disputa e o americano tem em 2017 a inspiração para tentar o tri

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GP de Gateway atuando diretamente na definição do título da Indy já é algo que o fã da categoria está acostumado. Desde 2017 de volta ao calendário da categoria, o oval curto parece ter uma espécia de magnetismo para o caos e, talvez por consequência disso, para ajudar os campeonatos a tomarem rumos mais claros.

O que se viu na madrugada deste domingo (22) pode acabar sendo esquecido se Álex Palou ou Scott Dixon levantarem a taça em Long Beach, mas, caso ela fique com Pato O’Ward e Josef Newgarden, vai ter sido, de novo, o GP de Gateway a corrida símbolo da conquista.

Newgarden saiu vencedor da prova, com O’Ward praticamente dividindo a conquista, afinal, assumiu a liderança do campeonato em um momento em que a disputa afunila, em que só restam três provas. Enquanto isso, Palou e Dixon se envolveram no mesmo acidente, acertados pela Carpenter de Rinus VeeKay.

Palou e Dixon no muro após toque de VeeKay (Foto: NBC)

O triunfo de Josef foi relevante também por outro aspecto: só ele tem mais de uma vitória no oval curto de Madison. E, agora, são três. Para deixar a coisa ainda mais animadora para ele, o americano da Penske triunfou em 2017 e 2020, anos em que foi campeão e vice da categoria. Atualmente, vem em terceiro, 22 pontos abaixo de O’Ward.

Mas, mais do que os pontos em si, Gateway diz muito sobre momentos e direções que o campeonato acaba tomando. E Newgarden esteve no meio disso por outras duas vezes: 2017 e 2020, mas não na corrida que venceu naquela rodada dupla de um calendário bem afetado pela pandemia.

Em 2017, Gateway foi palco da cena mais emblemática da temporada e, talvez, dos últimos anos da Indy: com direito a um toque de rodas, montada na zebra e uma disputa típica de misto, Newgarden superou Simon Pagenaud, venceu a corrida e colocou a mão na taça. Acabou campeão duas provas mais tarde, na final, em Sonoma.

Josef Newgarden no GP de Gateway de 2017 (Foto: IndyCar)

2020 não foi histórico assim, mas teve efeito prático muito importante. É que foi no GP de Gateway 1 que Dixon venceu pela última vez na temporada e disparou na liderança. Assim, mesmo com uma reta final de campeonato bem mediana, o neozelandês buscou o hexa. Tivesse terminado aquela prova atrás de Newgarden, por exemplo, perderia o título. Foi ali que Scott pareceu inalcançável de vez.

Em uma edição de 2021 que foi mais para 2017 do que para 2020, o caos imperou, as amarelas ditaram o ritmo das coisas e, claro, o acidente com Palou e Dixon mudou o caminho de tudo. O catalão vinha beirando o top-10 após largar de 21º por uma punição por troca de motor e, pela segunda semana seguida, recebeu um golpe violento na busca pela taça.

Para Dixon, o acidente também é frustrante, já que viu O’Ward abrir um pouco mais e foi ultrapassado por Newgarden. Mas a verdade é que, de novo, o neozelandês não fazia um fim de semana dos mais brilhantes, como tem sido sua tônica em 2021.

O’Ward toma a ponta na hora da decisão e Newgarden volta para um jogo em que, determinado momento da semana passada, parecia carta fora do baralho. Se a taça ficar com um dos dois, ou seja, nas mãos da Chevrolet, tenham certeza que o GP de Gateway de 2021 e o ‘strike’ de VeeKay vão entrar para a história.

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