Consultor da Mitsubishi, Pamplona cita “diferenças significativas” entre modelos da Lancer Cup e do Marcas

Na visão do experiente Duda Pamplona, piloto da Stock Car, dono de larga experiência no automobilismo e consultor da Mitsubishi, o Lancer Evo R tem mais potência que o carro usado no pela montadora no Brasileiro de Marcas, além de se aproximar da versão urbana

Duda Pamplona é um polivalente do automobilismo brasileiro. Campeão da F-Chevrolet em 1997 e na Stock Car desde 2001, o piloto carioca, hoje com 35 anos, também é dono de equipe, a ProGP. Além disso, Duda também concilia suas atividades na categoria com a participação da equipe no Brasileiro de Marcas, onde, desde o ano passado, defende a Mitsubihi. E foi por meio desta parceria que Pamplona tornou-se um dos consultores do mais novo certame do automobilismo nacional: a Mitsubishi Lancer Cup.

Presente na manhã deste sábado (9) à primeira etapa da temporada 2013 da Lancer Cup, Pamplona falou ao Grande Prêmio sobre as diferenças entre o carro que foi à pista no circuito Velo Città e o Lancer com o qual sua equipe participa do Brasileiro de Marcas. “As diferenças são bem significativas”, explicou. “O Lancer R é um carro bem próximo do original. Tem toda a segurança, santantônio, toda a tecnologia necessária para colocar um carro num autódromo, mas é um carro bem próximo do original”, disse o Pamplona ao GP.

Duda Pamplona coloca sua experiência a serviço da Mitsubishi Lancer Cup (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)

“Tem um carro de 306 cv, e, inclusive, é um pouco mais potente do que a gente utiliza no Marcas [que tem 300 cv], com um pneu Pirelli mais rápido, amortecedor, freio, são diferenças bem significativas. É um carro 4×4, diferente do Marcas”, salientou o experiente piloto e dono de equipe.

Duda também falou sobre sua aliança com a montadora japonesa, que cada vez é mais sólida. E para falar sobre o trabalho com a Mitsubishi, Duda citou Ingo Hoffmann, coordenador dos projetos da marca para o automobilismo, como seu grande mentor.

“A minha parceria com a Mitsubishi começou no ano passado. E nesse ano tenho um prazer enorme em trabalhar com o Ingo, nosso ídolo, nosso mestre. Ele que está coordenando todos os Projetos Especiais e os eventos no Velo Città. E para mim é muito legal poder passar essa experiência para pilotos novos ou de mais idade e trocar experiência, conversar… Então tem sido bem bacana essa parceria”, lembrou.

Duda é um dos consultores da Mitsubishi para a categoria (Foto: Tom Papp/Mitsubishi)

Neste fim de semana, Duda tem, no Velo Città, a chance de aproveitar um dia de corridas, algo que não pode fazer em sua terra, já que o último e mais tradicional autódromo do estado, Jacarepaguá, já foi destruído para dar lugar ao Parque Olímpico. Para Pamplona, a destruição de Jacarepaguá é “de partir o coração”.

“Aqui mesmo na Lancer Cup tem muito carioca, muita gente que estava acostumada a andar em Jacarepaguá… a gente sempre conversa muito sobre isso e fica aquela expectativa. Existe sempre a promessa [de Deodoro], mas cada vez é mais difícil de acreditar, disse. “Mas a gente fica na torcida para não deixar o automobilismo do Rio morrer. O kartismo já morreu, já que não construíram um kartódromo novo, e a gente espera que isso não aconteça com o automobilismo e que realmente eles construam um autódromo para que o automobilismo do Rio continue seu trabalho”, finalizou o consultor da Lancer Cup.

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