Rebaixado da Honda para a LCR antes mesmo de ter a oportunidade de disputar uma prova na classe rainha, Álex Márquez reagiu à situação de forma tranquila no momento do anúncio – mas o tempo passa, e os sentimentos começam a mudar.
Com a renovação de contrato com a Honda até 2022, mas para correr a partir da temporada que vem na LCR, o irmão do oito vezes campeão do mundo Marc Márquez percebeu que talvez não tenha sido a coisa mais justa ter sido rebaixado antes de ter a chance de mostrar o que pode fazer com a RC213V.
“Estava em casa, como todo mundo, e a situação ficou difícil, já que a Honda não teve a chance de me ver correr uma prova sequer. É uma situação difícil, já que não tive a chance de mostrar meu potencial ou mostrar o que posso fazer na MotoGP, mas ao menos posso dizer que meu objetivo de assinar um contrato de dois anos foi cumprido”, comentou o #73 ao site ‘Crash.net’.
“E o mercado de pilotos está muito estranho, já que muitos assinaram muito cedo e ao final de tudo a situação para a Honda nunca foi fácil, porque é uma equipe vitoriosa e todas as decisões são delicadas”, seguiu.
De qualquer forma, ele entende que “não poderia pedir por mais”: “Todo mundo vai falar um monte, mas é isso. A LCR é uma equipe profissional e estou sempre aberto ao que a Honda disser”, finalizou.
A MotoGP volta no próximo final de semana, após a paralisação devido a pandemia do novo coronavírus. A abertura de 2020 acontece em Jerez de la Frontera, com o GP da Espanha.