Após rumores de retorno ao Mundial de Superbike, Aprilia sai em defesa de Melandri: “Nós todos estamos com ele”

28º na primeira bateria de testes da pré-temporada 2015, Marco Melandri ganhou o apoio da Aprilia nessa readaptação ao Mundial de MotoGP. Fábrica italiana saiu em defesa do piloto e disse que Marco ainda não mostrou tudo que podia

Redação GP 15/02/2015    12:55    4min    MotoGP

A cobertura completa da pré-temporada 2015 da MotoGP no GRANDE PRÊMIO

O retorno de Marco Melandri ao Mundial de Motovelocidade não saiu exatamente como o esperado. O italiano fechou a primeira bateria de testes da pré-temporada com o 28º tempo, 4s774 mais lento que Marc Márquez, o líder das atividades, e 1s717 atrás de Álvaro Bautista, seu companheiro de equipe.

 

Último a ser anunciado como titular de um time de fábrica, Melandri nunca escondeu que a mudança para a MotoGP não é resultado de um sonho, mas de uma opção da Aprilia, já que a preferência do italiano era permanecer no Mundial de Superbike.

Marco Melandri teve dificuldade para se readaptar à MotoGP (Foto: Aprilia)

Após a primeira bateria de testes em Sepang, surgiram rumores de que Meladri pediu à Aprilia para voltar ao Mundial de Superbike, assumindo a vaga de Jordi Torres, que seria transferido para o projeto da MotoGP.

 

Chefe da fábrica de Noale, Romano Albesiano saiu em defesa de Marco e disse que o piloto ainda não mostrou tudo que pode fazer a bordo da RSV4.

 

“Eu esperava que ele tivesse menos dificuldade, mas nós não o estamos abandonando — nós todos estamos com ele”, garantiu Albesiano em entrevista à revista italiana ‘Motosprint’. “Estou completamente convencido de que ele vai sair dessa”, opinou.

 

“Nós colocamos todo esforço, vontade e habilidade para ajudá-lo, mas ele também deve nos encontrar no meio do caminho”, avisou.

 

Melandri, de 32 anos, correu na classe rainha do Mundial de Motovelocidade entre 2003 e 2010, somando cinco vitórias, todas elas com equipamento Honda. No Mundial de Superbike, Marco disputou quatro temporadas, tendo conquistado 19 vitórias, a última delas na segunda corrida da rodada dupla da França no ano passado. 

UM ESTOURO DE AUTÓDROMO

A explosão que aconteceu na última quinta-feira (12) na região de Camboatá, em Deodoro, área destinada para a construção do novo autódromo do Rio de Janeiro, foi mais uma numa história que começou na madrugada de 2 de agosto de 1958 e um dos acontecimentos mais marcantes no imaginário do Subúrbio da Cidade Maravilhosa.

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 DO AUTÓDROMO PARA O SAMBÓDROMO

Carlos Alves é conhecido no mundo do automobilismo pela longa carreira que teve como piloto e por ter uma equipe com o seu nome na Stock Car. O que pouca gente sabe é que o empresário também é, há 17 anos, o mestre de bateria da Tom Maior, escola do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. Em entrevista ao GRANDE PRÊMIO, o dirigente revelou que sempre foi um grande amante do Carnaval por ter crescido em uma casa muito próxima da quadra da Cabeções de Vila Prudente, escola que teve muito sucesso no Carnaval paulista especialmente nos anos 70, mas que teve no samba-enredo de 1981 um dos maiores hinos da história da festa da Terra da Garoa. E a vida entre autódromo e sambódromo se complementa.

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 A ODISSEIA DE
ANDRÉ SUGUITA

Trader do mercado financeiro, André Suguita, paulista de 34 anos, aproveitou uma pausa em suas atividades em bancos de investimento para montar em um quadriciclo Can-AM Renegade e encarar os 9.295 km do Dakar — 4.752 deles de trecho cronometrado. Recém-chegado da aventura por Argentina, Bolívia e Chile, Suguita conversou com o GRANDE PRÊMIO e deu um relato entusiasmado de sua aventura. Décimo colocado na edição 2015 e primeiro brasileiro a completar o Dakar a bordo de um quadriciclo, André sentiu na pele as dores, os medos e as alegrias da maior prova off-road do mundo. Em ‘A Odisseia de André Suguita’, o GP traz um impressionante relato em três capítulos do brasileiro que realizou um sonho de infância e, de quebra, trouxe na bagagem lições que levará para toda a vida.

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