Binder vê KTM “bem próxima” da Ducati após introdução de novo chassi: “Salto enorme”

Brad Binder ficou na briga pela vitória do GP da Austrália até a última volta, mas acabou fora até do pódio. Apesar disso, comemorou o rendimento da moto e acredita que já é possível brigar com a montadora italiana

Brad Binder fez um final de semana extremamente competitivo no GP da Austrália da MotoGP. O sul-africano liderou o primeiro dia de treinos, se classificou na primeira fila do grid e terminou a corrida na quarta posição. O mais importante, porém, foi brigar de igual com as motos Ducati até a última volta da prova em Phillip Island.

Binder comandou o pelotão que encostou no então líder Jorge Martín nas voltas finais. Acabou, no entanto, superado por Johann Zarco, que viria a vencer a prova, além de Francesco Bagnaia e Fabio Di Giannantonio. O competidor da KTM ainda salvou o quarto lugar no último giro, quando superou Martín, mantendo a boa fase desde que a montadora austríaca introduziu o chassi de fibra de carbono.

“Se você pegar onde estávamos na última temporada e comparar com agora, o salto é enorme. Demos um grande passo adiante, me sinto muito bem na moto. Tivemos uma boa classificação, minha melhor na MotoGP, foi muito bom alinhar sem ninguém na frente”, pontuou.

“Acho que não estamos distantes, estamos bem próximos [da Ducati]. Claramente no final eles estavam com um pouco mais de aderência do que a gente, mesmo que eu tenha poupado pneus durante todo a corrida, eles estavam com um algo a mais. Mesmo assim, era esperado porque exigimos um pouco mais dos nossos pneus do que os outros competidores. Ano passado, nosso pneu teria acabado com cinco voltas para o fim e dessa vez chegou ao fim sendo competitivo”, acrescentou.

Brad Binder brigou com motos da Ducati durante toda a prova (Foto: KTM)

O sul-africano ainda opinou sobre a arriscada estratégia de Jorge Martín, que largou com pneu macio na traseira da moto. No fim, acabou sem rendimento e caiu de primeiro para quinto em poucas curvas, terminando a prova de Phillip Island engolido pelo pelotão.

“Eu sabia que seria quase impossível ficar com ele no início. Martín ficou em um ritmo insano até, sei lá, 10 voltas para o fim, quando eu vi pela primeira vez que ele se controlou. Foi realmente um bom trabalho, parabéns a ele por fazer o pneu macio durar tanto, acho que teria sofrido muito antes”, finalizou.

MotoGP volta às pistas na próxima semana, entre os dias 27 e 29 de novembro, para o GP da Tailândia, no circuito de Chang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.

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