Chefe da Yamaha vê “revanche de Márquez” na Malásia e diz que “frustração de Rossi transbordou”

Chefe da Yamaha, Lin Jarvis disse que o GP da Malásia foi uma revanche de Marc Márquez após as declarações de Valentino Rossi à imprensa na última quinta-feira. Dirigente reconheceu erro na manobra do italiano, mas destacou que a frustração do multicampeão transbordou

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Chefe da Yamaha, Lin Jarvis acredita que a atuação de Marc Márquez no GP da Malásia foi uma revanche após as declarações de Valentino Rossi à imprensa na última quinta-feira. O piloto da Yamaha acusou o rival da Honda de ajudar Jorge Lorenzo na etapa da Austrália, controlando o ritmo da prova.
 
Na etapa malaia, Márquez adotou uma postura bastante agressiva na disputa com Rossi, mas o confronto terminou na sétima volta, com um toque na curva 7, que acabou com o piloto da Honda no chão.
Lin Jarvis considerou punição a Rossi severa (Foto: Yamaha)
Na visão de Jarvis, Márquez atuou de forma a conseguir uma revanche pelas declarações de Valentino à imprensa. O italiano acredita que o rival reduziu o ritmo em Phillip Island propositalmente para beneficiar Lorenzo, colocando um número maior de pilotos entre eles.
 
“Acho que o incidente na pista foi resultado de, pelo menos, um par de corridas de intensa competição entre Marc Márquez e Valentino Rossi”, disse Jarvis. “Da corrida em Phillip Island, que levou às acusações de Valentino no outro dia sobre a tentativa de Marc de controlar a corrida e tentar influenciar o campeonato, acho que o que vimos na corrida foi a revanche de Marc Márquez em relação às declarações de Valentino à imprensa”, opinou.
 
 “Então, se você analisar a corrida em detalhes e estudar todos os movimentos que Marc fez, não tinha nada de ilegal em uma única manobra, mas acho que você precisa ver a situação como um todo e questionar a motivação do estilo de corrida, a maneira e a tentativa de Marc de claramente perturbar Valentino ao máximo”, apontou. “No fim, isso resultou em um estouro de frustração do Valentino, isso transbordou e ele fez uma manobra que foi incorreta ao levar Marc para fora da pista. Aí, infelizmente, Marc decidiu voltar, bater na perna dele, isso causou um incidente e Marc caiu”, seguiu.
 
O dirigente lamentou que o incidente tenha resultado em uma queda do atual bicampeão e ponderou que Rossi foi considerado o culpado por executar uma manobra ilegal.  Valentino recebeu três pontos de punição e, como já tinha um ponto, vai ter de largar em último em Valência.
 
“Estou muito triste que o incidente tenha resultado na queda de outro piloto. Acho que Valentino foi considerado, devemos dizer, aquele que na corrida fez a manobra que não é legal. Esse foi o resultado final e foi por isso que ele foi penalizado”, comentou.
 
Além disso, Jarvis considerou que, embora entenda a motivação da pena, considera a sentença muito severa, uma vez que o multicampeão não é um piloto que costuma causar problemas. 

 

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“Ele recebeu uma penalidade inicial de três pontos de punição, que você soma com o que ele já tinha, isso resulta em quatro pontos, o que significa que ele vai começar no fundo do grid em Valência”, lembrou. “De qualquer forma, nosso trabalho como time é defender o interesse dos nossos pilotos, embora não possamos negar que a manobra de Valentino não é o tipo de manobras que queremos ver na MotoGP. Ao mesmo tempo, sentimos que a punição é bastante severa, dar três pontos quando Valentino normalmente não é um piloto sujo. Ele não é um piloto que cria caso e problema para as outras pessoas, então, como time, nós apelamos à FIM da primeira decisão da direção de prova”, continuou. 
 
“Aí Valentino foi ouvido pela FIM, então a FIM também consultou a direção de prova, depois também consultou Marc Márquez e a Honda e, no fim, depois de um período de 45 minutos ou algo assim, nós tivemos o resultado da apelação e ela foi rejeitada”, relatou. “Então a punição original de três pontos para o Valentino permanece e, no processo de apelação, se você tem uma decisão da direção de prova, você pode apresentar uma apelação aos comissários da FIM. Se os comissários da FIM rejeitam sua apelação e concordam com a decisão original, não dá mais para apelar. É final, então caso encerrado”, completou.
 
Questionado se concordava com a defesa de Rossi, que alegou que seu pé esquerdo escorregou da pedaleira, Jarvis respondeu: “Não é só o que eu vi, mas o que Valentino me disse”. 
 
“Nesse caso, acho que as imagens o apoiam. Um chute é geralmente um movimento agressivo para a frente. Neste caso, a perna dele foi para trás e, basicamente, Valentino disse que foi tocado e a perna saiu do apoio e foi para fora”, contou. “E eu não acho que seja provavelmente muito inteligente chutar uma RC213V de 157 kg”, observou.
 
Por fim, ao ser indagado se achava que a ação de Rossi foi justificada, Jarvis respondeu: “Não estou defendendo as ações dele. Foi por isso que ele recebeu a punição, já que foi julgado que esta não foi uma ação dentro das regras das corridas”.
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