Yamaha mantém otimismo para aquisição de time satélite em 2025: “Duas é desvantagem”

A fabricante japonesa manteve Quartararo até 2026 e prepara mais contratações para sua equipe técnica. Tudo com o objetivo de voltar a ser grande na MotoGP

A Yamaha quer progredir ainda mais no Mundial de Motovelocidade e já está olhando para a frente. Decidida a sair do mar de lama em que se meteu na categoria, a fábrica nipônica já garantiu a permanência de Fabio Quartararo até a temporada 2026. E, claro, quer aproveitar a chance que ganhou nesta temporada podendo fazer mais testes de pista ao longo de todo ano.

A reestruturação da equipe acontece também internamente, com a contratação de Max Bertolini na direção técnica vindo da Ducati e da aposentadoria de Lin Jarvis no fim da temporada. Agora, o olhar vai para a adição de um time satélite para ajudar na coleta de dados para o desenvolvimento da M1. E a VR46, de Valentino Rossi, é o alvo principal, embora Uccio Sallucci, chefão da esquadra, tenha desmentido a informação e manteve fiel à escuderia de Borgo Panigale.

Mas isso não tira o sono da Yamaha, que segue confiante em garantir mais duas motos no grid da MotoGP em breve. “É a nossa intenção, não porque sejamos mais competitivos em uma ou outra corrida, mas é que queremos desenvolver a moto, apenas duas é uma desvantagem muito grande”, disse Jarvis.

Lin tentou, porém, desconversar sobre um prazo exato para a resolução deste imbróglio, mas tudo indica que, durante o GP da Itália que acontece em junho, tudo será definido. “Estamos otimistas de que poderemos ter sucesso com a equipe satélite o mais rápido possível. Acho que tudo deve ser resolvido em Mugello, que é quando falamos de futuro, fazemos investimentos, essas coisas”.

Lin Jarvis vai se aposentar da MotoGP ao fim da temporada (Foto: Divulgação/MotoGP)

O atual líder da fábrica japonesa sabe que está atrás dos rivais neste momento e mudanças são necessárias, por isso, a justificativa no convencimento de Quartararo e na aquisição de pessoas para a equipe técnica, como foi a de Bartolini. Ainda, garantiu a presença da Yamaha na MotoGP, descartando qualquer interrogação sobre uma possível saída da categoria em breve.

“Queremos voltar ao nosso antigo estágio e sabemos que temos de mudar muito nossa abordagem. Mas seguimos comprometidos com este campeonato, estamos finalizando as discussões sobre os regulamentos técnicos até 2031 e esperamos assinar em breve. Estamos no caminho certo, com muito trabalho a fazer”, concluiu.

MotoGP volta a acelerar neste sábado (13), a partir de 12h50 (de Brasília), com a definição do grid de largada para o GP das Américas, em Austin, terceira etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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