Chefe da Honda admite “corrida difícil” em Portimão e diz: “Precisamos estudar a moto”

No GP de Portugal de MotoGP, que aconteceu no último fim de semana, a Honda viu Marc Márquez e Pol Espargaró terminarem apenas na sexta e nona colocações, respectivamente. O piloto de Granollers, inclusive, falou que uma das grandes dificuldades com a moto #44 foi a aderência traseira — que também foi prejudicada pela chuva.

Alberto Puig, chefe da Honda, concordou com Espargaró e lamentou o resultado abaixo. “Não tivemos uma corrida fácil. Não conseguimos a configuração perfeita e provavelmente precisávamos de mais tempo para compreender a nossa moto nesta pista [de Portimão]”, disse ele.

“Certamente, não tivemos um bom clima, mas isso não é uma desculpa porque os outros pilotos e equipes foram rápidos nas mesmas condições. Precisamos continuar trabalhando e explorando as possibilidades à nossa frente, agora nos preparamos para ir para Jerez com a mente aberta”, continuou.

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A pré-temporada da Honda e a atuação no Catar, primeira etapa da temporada, foram promissoras e apontavam que a equipe teria um melhor 2022. Pol Espargaró até brigou pela ponta na prova de abertura no circuito de Lusail, mas terminou na terceira colocação, melhor resultado da equipe até aqui.

Por isso, Puig não nega: é preciso estudar mais a RC213V e entender o porquê seus pilotos não estão conseguindo tirar o máximo de desempenho.

“A realidade é que o nosso desempenho não foi tão bom quanto esperávamos aqui. Estar a 16 segundos do vencedor não é o objetivo. Isso não é bom para nós e precisamos melhorar”, explicou ele.

“Agora vamos para Jerez, um circuito onde os nossos pilotos são tradicionalmente rápidos. Temos de esperar e ver qual é a situação. Portimão mostrou que temos de melhorar ainda mais a nossa moto”, concluiu.

A MotoGP volta às pistas na semana que vem para o GP da Espanha, em Jerez de la Frontera. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da sexta etapa do Mundial de Motovelocidade 2022.

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