Chefe vê Honda “mais conservadora” e pede mudança: “Temos de ser mais rápidos”

Chefe da Honda na MotoGP, Alberto Puig avaliou que a fábrica da asa dourada ficou para trás por causa da “tradição japonesa mais conservadora”. Na visão do espanhol, os japoneses precisam seguir o método europeu e reagir mais rápido na classe rainha do Mundial de Motovelocidade.

Outrora dominada por marcas como Honda e Yamaha, a MotoGP vive hoje um momento totalmente diferente. Enquanto as marcas do Japão estão na lanterna do Mundial de Construtores, as europeias Ducati, KTM e Aprilia ocupam o topo da tabela.

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Na visão de Puig, esse momento tem relação com as tradições das marcas, já que os construtores da Europa se arriscam muito mais.

“Nos últimos anos, as marcas europeias foram muito agressivas, correram muitos riscos”, disse Puig. “Riscos querem dizer que você pode cometer erros, mas elas aceitam esses erros. Normalmente, a tradição japonesa é mais conservadora”, ponderou.

“Com as novas regras e nos baseando nos resultados, porque não é muito difícil de enxergar, já que os resultados são o parâmetro ou o indicador do que está acontecendo, está claro que não souberam enfrentar essa situação”, comentou. “Têm coisas muito, muito boas, mas, com certeza, precisam mudar isso e serem mais reativos do que são”, defendeu.

“É verdade que é mais difícil ser rápido ou reagir mais rápido se você está no Japão ao invés da Europa. Mas é assim que é. Temos de ser mais rápidos e reagir mais rápido”, concluiu.

A Honda soma apenas 89 pontos no Mundial de Construtores, 196 a menos que a Ducati, que lidera o campeonato e é a campeã vigente.

A MotoGP agora entra em férias e volta à ativa apenas entre os dias 4 e 6 de agosto para o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2023.

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