Cotado para vaga na SRT em 2022, Gerloff vê MotoGP como “meta da vida toda”

Com Franco Morbidelli especulado na vaga de Maverick Viñales e a possibilidade de Valentino Rossi se aposentar, Garrett Gerloff entrou no radar da equipe de Razlan Razali para o próximo ano

Quartararo vence em dobradinha da Yamaha: os melhores momentos do GP da Holanda (GRANDE PRÊMIO com Reuters)

Garrett Gerloff afirmou que correr na MotoGP é uma “meta da vida toda”. O norte-americano é um dos cotados para uma vaga na SRT Yamaha para a temporada 2022.

Hoje, a escuderia malaia tem uma vaga disponível para a próxima temporada, já que Valentino Rossi ainda não definiu se vai seguir correndo ou não. No entanto, a equipe pode ficar completamente vazia se Franco Morbidelli for confirmado como o substituto de Maverick Viñales na Yamaha após o espanhol antecipar em um ano o fim vínculo com a fábrica dos três diapasões.

Garrett Gerloff deixou claro que sonha com uma vaga na MotoGP (Foto: SRT)

ANÁLISE
# Relação de Viñales e Yamaha ruiu como castelo de cartas. Divórcio era única opção
Viñales é a melhor alternativa para Aprilia na temporada 2022 da MotoGP?
# Viñales precisa definir vida na Yamaha em 2021 antes de pensar no futuro

Assim, a SRT está atenta ao mercado. As opções internas não estão tão em alta, já que Xavi Vierge é apenas o nono na classificação da Moto2, 134 pontos atrás do líder Remy Gardner, e Jake Dixon vem ainda pior, só em 21º, com 11 pontos. Por isso, Gerloff e Toprak Razgatlioglu, que defendem a Yamaha no Mundial de Superbike, passaram a ser opções.

No fim de semana, Gerloff fez a primeira corrida na MotoGP, mas ano passado já tinha tido um primeiro contato com o Mundial, quando foi chamado pela Yamaha para substituir Valentino Rossi após o italiano testar positivo para Covid-19. Naquele GP da Europa, porém, o #46 conseguiu os exames negativos necessários para assumir a moto ainda durante o fim de semana.

Desta vez, porém, Garrett apareceu para substituir Franco Morbidelli, que precisou passar por uma cirurgia no joelho esquerdo. Sem experiência prévia em Assen, o norte-americano fechou o GP em 17º.

“A vida toda, a minha meta foi correr na MotoGP, então eu definitivamente adoraria voltar e correr na MotoGP”, disse Gerloff. “Mas, por enquanto, estou aqui só para esta corrida e aí volto para o Mundial de Superbike, que ainda é o meu foco principal neste ano”, comentou.

“Quero fazer o melhor que puder lá e aí tentar conquistar a oportunidade de voltar aos GPs”, avisou.

Ao site alemão Motorsport, Paul Denning, chefe da Yamaha na série das motos de produção, afirmou que a marca não “vai ficar no caminho” se Razgatlioglu ou Gerloff forem chamados para correr na MotoGP. No entanto, Kenan Sofuoglu, agente de Toprak, garantiu que, mesmo com propostas da classe rainha do Mundial de Motovelocidade, o turco seguirá no Mundial de Superbike pelo menos até 2023.

A MotoGP está de férias por cinco semanas e volta a correr apenas no dia 8 de agosto, no Red Bull Ring, para o GP da Estíria. Acompanhe a cobertura do GRANDE PRÊMIO sobre o Mundial de Motovelocidade.

Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube.
Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram.

ASSISTA TAMBÉM
Quartararo vibra com vitória. Viñales fica isolado em festa da Yamaha
Tiger Woods tremeu! Quartararo tenta tacadas, mas é fiasco no golfe
Cacetada elétrica! Granado acerta mecânico ao comemorar em Assen

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.