De saída, Rossi agradece Yamaha por segunda chance pós-Ducati: “Estava desesperado”

O GP de Portugal vai marcar a despedida de Valentino Rossi do time de fábrica da Yamaha. O piloto famoso pelo #46 vai defender a satélite SRT em 2021

O GP de Portugal vai marcar o fim de uma era na MotoGP: depois de 15 temporadas, Valentino Rossi vai se despedir do time de fábrica da Yamaha. A separação, porém, não é assim tão definitiva, já que o italiano vai para a satélite SRT para guiar uma YZR-M1 de fábrica.

Portimão, porém, encerra uma fase histórica da carreira de Rossi, que teve duas passagens pelo time: a primeira entre 2004 e 2010 e segunda a partir de 2013, depois de duas temporadas bastante ruins com a Ducati.

Valentino Rossi vai encerrar a passagem pelo time de fábrica da Yamaha no domingo (Foto: Reprodução)

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“Domingo será um momento especial, pois foi uma longa jornada juntos”, disse Rossi. “Nossa história é dividida em duas partes e tenho de agradecer a todos na Yamaha por terem me dado outra chance depois dos dois anos com a Ducati. Eu estava bem desesperado, então era crucial voltar para o time de fábrica”, lembrou.

“Além disso, a segunda parte foi muito longa. Vencemos um pouco menos, mas, de qualquer forma, foi uma ótima experiência, com muitos momentos inesquecíveis. Com certeza, vou sentir muita falta do time”, reconheceu.

Além da partida de Rossi, que também perderá dois de seus lendários mecânicos ― Alex Briggs e Brent Stephens ―, a passagem pelo Algarve também será a despedida de Cal Crutchlow e Andrea Dovizioso. O britânico deu a carreira por encerrada e vai atuar como piloto de testes da Yamaha. O italiano, por outro lado, mantém a esperança de voltar em 2022.

Questionado sobre as melhores memórias sobre Crutchlow e Dovizioso, Rossi respondeu: “O fim de uma carreira ou de parte de uma carreira, é sempre algo de que não gosto muito, sinceramente”.

“Cal também foi um piloto do Mundial de Superbike, mas acho que teve uma carreira importante na MotoGP, tenho muitas memórias com ele. Lutamos em muitas corridas. Lembro da primeira vitória dele, em Brno, em 2016, numa corrida no molhado, onde ele chegou na frente e eu fui segundo”, recordou. “Com Dovi, nós temos uma longa relação, pois corremos juntos de minimoto quando tínhamos 10, 11 anos. Então eu me lembro dele de muito, muito tempo. Além disso, tive grandes batalhas com Dovi e me lembro da Malásia em 2016, quando ele venceu e eu fui segundo, e lutamos por toda a corrida”, completou.

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